Os acionistas da 3R Petroleum (RRRP3) e da Enauta (ENAT3) aprovaram a incorporação das ações da Enauta pela 3R Petroleum.

Esta decisão segue reuniões separadas e inclui a nomeação de um novo conselho de administração após a fusão.

Os acionistas da Enauta receberão 0,809225 ações da 3R para cada ação da Enauta que possuírem.

Esta fusão posiciona a nova entidade favoravelmente no cenário de consolidação, com o JPMorgan destacando suas sinergias financeiras e comerciais.

O banco reiterou sua classificação de sobreponderação para 3R com preço-alvo de R$ 60. A aprovação regulatória, inclusive da autoridade antitruste CADE, é o próximo passo.

Fusão 3R e Enauta do Brasil: o que vem a seguir? (Foto reprodução na Internet)

Os analistas do BBI acreditam que este processo será simples, com conclusão prevista para julho ou início de agosto.

O Bradesco BBI vê a fusão criando uma empresa bem diversificada, com alavancagem adequada e múltiplas opções de crescimento.

A nova entidade visa proporcionar retornos consistentes aos acionistas ao longo de sua expansão.

O Santander espera que a fusão seja concluída dentro de 30 a 60 dias, após o cumprimento de condições específicas e permitindo aos acionistas da Enauta o direito de retirada.

A quantidade final de ações dos acionistas Enauta e Maha será confirmada em reunião do conselho, definindo-se a data de fechamento da transação.

O Santander observa que, embora uma estrutura de lock-up seja improvável devido a estratégias diferentes, muitos investidores estão de olho no potencial de valorização a longo prazo.

O forte rendimento do fluxo de caixa livre da nova empresa de 45%, apesar dos maiores gastos de capital para os projetos Papa-Terra, Oliva e Atlanta, sustenta rendimentos sólidos.

Esta solidez financeira ajuda a mitigar os riscos de investimento. O Santander recomenda comprar 3R e Enauta, com preços-alvo de R$ 48 e R$ 39, respectivamente.

Fusão 3R e Enauta do Brasil: o que vem a seguir?

Em um contexto mais amplo, essa fusão reflete a tendência atual de consolidação no setor de petróleo e gás, impulsionada por empresas que buscam eficiência e força de mercado.

A fusão promete posicionar a entidade combinada como líder latino-americana em petróleo e gás.

Visa o crescimento, o equilíbrio e a resiliência, prevendo uma produção superior a 100.000 barris diários.

Esta entidade também supervisionará mais de 700 milhões de barris em reservas, apresentando um portfólio diversificado

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