A Guiana superou a Venezuela nas exportações de petróleo durante três meses, uma grande mudança na dinâmica energética regional.

Em fevereiro, a Guiana exportou 621 mil barris diários, superando os 604 mil da Venezuela, segundo dados da Bloomberg.

Este desenvolvimento ocorre no meio de uma disputa de quase um século pela região de Esequibo, intensificada por descobertas significativas de petróleo na costa da Guiana.

Estas descobertas impulsionaram o crescimento económico da Guiana, com o investimento da Exxon Mobil a desempenhar um papel fundamental.

Por outro lado, as sanções dos EUA reduziram para metade a produção de petróleo da Venezuela, embora as recentes flexibilizações tenham registado uma ligeira recuperação.

Guiana supera a Venezuela na exportação de petróleo em meio a disputa.

A indústria petrolífera da Guiana, de zero a 637.000 barris diários dentro de três anos, deverá exceder a produção per capita dos EAU e da Arábia Saudita até 2027, com base na exploração da ExxonMobil desde 2015.

A Venezuela reacendeu a sua reivindicação sobre Esequibo, pressionando por direitos de exploração e agravando as tensões.

Um referendo venezuelano propõe um novo estado, incluindo Esequibo, visto como a estratégia de Maduro antes das eleições de 2024. Organismos internacionais alertam contra a alteração do status quo.

O sector petrolífero da Guiana está em expansão, prevendo-se que atinja mais de 1 milhão de barris diários até 2027, enquanto a Venezuela enfrenta declínios de produção devido a sanções e má gestão.

A ExxonMobil apoia o desenvolvimento da Guiana, evitando conflitos políticos.

O papel da comunidade internacional na resolução pacífica de litígios é vital, afectando os mercados petrolíferos regionais e globais.

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