Trabalhador da construção civil em obra de casas em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

A construção por metro quadrado em Mato Grosso do Sul fechou o mês de abril valendo R$ 1.689,49 já considerando a desoneração da folha de pagamento das empresas do setor da construção civil. Esse é o segundo mês em que o valor permanece sem alterações. O estado está entre os com menor taxa de oscilação mensal (0,4%).

O valor refere-se tanto à mão de obra quanto ao preço dos materiais usados. Os dados são do Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Se comparado à média da região Centro-Oeste (R$ 1.757,56), o índice do Estado é 3,8% menor.

A pesquisa não detalha números regionais quanto à variação de todos os produtos usados ​​nas construções. Sem panorama nacional. O custo da construção, por metro quadrado, foi de R$ 1.736,37, sendo R$ 1.007,30 relativos aos materiais e R$ 729,07 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou índice de 0,11%, mantendo o patamar dos últimos meses. Houve queda de 0,02 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,13%). Com relação a abril de 2023 (0,42%), houve queda de 0,31 ponto percentual.

Mão de obra em MS – Em Mato Grosso do Sul, apesar da demanda por obras estar crescendo e seguindo tendências nacionais, principalmente no setor de habitação popular, o cenário se esbarra em um velho problema: mão de obra. O engenheiro civil Gustavo Souza Castro, de 39 anos, afirma que encontrar pessoas para trabalhar em construções do tipo tem sido solicitado.

“Número de funcionários, entre próprios e terceiros, a demanda é crescente em torno de 80%. Está sendo um ‘dificultor’ para cumprir os cronogramas, muitas das vezes sendo necessária a extensão do previsto inicialmente”, afirmou.

Para Diego Canzi, titular da Acomasul (Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul) esse também é um problema constante. “A questão de mão de obra comprometida é um problema eterno. Azulejista, encanador, calheiro, eletricista, é difícil de achar. É uma mão de obra escassa. Abre curso n / D escola de construção do Sistema S, não tem procura, a adesão é muito baixa, o pessoal não se interessa”.

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