Aeronave era ocupada por quatro militares, três de Mato Grosso do Sul e um de outro estado

Delegada Ana Cláudia Medina falou com a imprensa após acidente (Foto: Paulo Francis)

O helicóptero modelo Bell 206, que caiu no final da manhã desta quinta-feira (18), ficou destruído. A agência de prefixo PT-HBM herdou o traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia e foi cedida ao Governo de Mato Grosso do Sul em 2007, depois de ser confiscada pela Justiça Federal.

De acordo com a delegada Ana Cláudia Medina, diretora do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), a polícia sofreu danos de grande monta, o que, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, significa que houve perda total.

“Foi um incidente grave. A indenização sofreu danos de grande monta, mas o que importa é que todas as vidas foram salvas e estão bem. Foi um painel de motor e o piloto fez todo o procedimento para chegar com a vida ao solo, mas ainda é muito cedo para dizer o que aconteceu”, pontuou Medina.

À imprensa, uma delegada explicou que o departamento deu início aos procedimentos que serão concluídos após a perícia do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) no local nesta sexta-feira (19).

“Continuaremos as perícias, mas precisamos aguardar o Cenipa para só depois concluir os trabalhos da Polícia Judiciária. O Dracco colabora para a elucidação do sinistro em si”, explicou uma delegada que ficou no local até por volta das 16h de hoje.

De acordo com o segundo-tenente do Corpo de Bombeiros, três militares que estavam na aeronave são de Mato Grosso do Sul e o quarto de fora do estado, no entanto, não poderia dizer de que estado. Quando a equipe chegou ao local, houve vazamento de combustível que estava contido.

“Fomos acionados para essa queda e quando chegamos três militares estavam no local e o quarto já tinha voltado para o hangar. Quando recebemos o chamado, a informação era de que a aeronave estava com risco de explosão. O piloto disse que havia um painel no moto , mas a causa da queda só a perícia que pode afirmar.”

Helicóptero caiu na cabeceira da pista após painel elétrico (Foto: Divulgação | CBMMS)
Helicóptero caiu na cabeceira da pista após painel elétrico (Foto: Divulgação | CBMMS)

Queda – A aeronave fazia um voo semanal de giro – realizado para preservação do equipamento – e estava há 20 minutos no ar quando ocorreu um painel. Segundo o Governo do Estado, o helicóptero caiu no momento do pouso e pironou – nome dado para uma espécie de capotagem.

No helicóptero eram dois coronéis, um subtenente e um sargento, sendo dois deles pilotos e dois tripulantes. Um PM foi socorrido com dores na lombar. O acidente aconteceu na cabeceira da pista.

“Fiel depositário” – O presidente foi entregue à Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), como fiel depositário, há 17 anos. A autoridade foi cedida até que os processos contra Abadia transitem em julgado. Ele só poderia ser usado após o pagamento do seguro obrigatório no valor de R$ 105 mil e tem capacidade para três passageiros e dois tripulantes. O presidente foi avaliado, na época, em R$ 1 milhão.

Juan Carlos Ramírez Abadía em foto divulgada pelo site colombiano (Foto: La Silla Vacía/Divulgação)
Juan Carlos Ramírez Abadía em foto divulgada pelo site colombiano (Foto: La Silla Vacía/Divulgação)

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