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O índice Ibovespa começou o dia forte, mas terminou com queda significativa. Caiu 0,58%, fechando em 123.779,54 pontos, perdendo mais de 700 pontos.
Enquanto isso, o dólar comercial recuou 0,35%, fixando-se em R$ 5,154 na compra e em R$ 5,153 na venda.
O primeiro contrato futuro de dólar com vencimento na B3 caía 0,26%, encerrando aos 5.160 pontos por volta das 17h20.
O dia começou com otimismo devido ao índice de inflação IPCA-15 abaixo do esperado, apesar de acelerar.
Um economista destacou os aspectos positivos do indicador, observando desacelerações mensais e anuais dos preços, incluindo serviços essenciais.
No entanto, houve alerta de que o IPCA-15 de maio não levou em conta a recente tragédia no Rio Grande do Sul, que poderia pressionar os preços dos alimentos devido ao comprometimento da logística.
Outro economista considerou o IPCA-15 melhor que o esperado, reforçando um robusto cenário desinflacionário de curto prazo. Por outro lado, outros apontaram para a resiliência da inflação dos serviços.
Indicaram que o Banco Central só poderá cortar a taxa Selic em 0,25% em junho, potencialmente encerrando o ciclo de redução da taxa.
A taxa Selic poderá permanecer em 10,5% no ano devido à piora das expectativas de inflação.
O resultado primário do governo, com superávit de R$ 11,1 (US$ 2) bilhões, ficou aquém da expectativa de mercado de R$ 12,6 bilhões.
Este défice aumentou as preocupações sobre o crescimento da dívida pública. Analistas observaram que as expectativas de inflação para 2026 aumentaram significativamente, indicando um cenário mais desafiador para o Banco Central.
Movimentos e influências do mercado
As influências do mercado global também desempenharam um papel. O Dow Jones caiu, enquanto o Nasdaq atingiu um máximo recorde intradiário de 17.032,65 pontos.
Os rendimentos do Tesouro dos EUA subiram, reflectindo a incerteza sobre a política da Reserva Federal no meio de uma semana repleta de divulgações de dados significativos, incluindo o PIB dos EUA e a inflação do PCE.
No mercado de ações brasileiro, a Petrobras (PETR4) subiu 2,13%, impulsionada pelos aumentos internacionais dos preços do petróleo e pelos comentários positivos de seu novo presidente sobre o retorno aos acionistas.
MRV (MRVE3) e GPA (PCAR3) também registraram ganhos, subindo 2,20% e 0,97%, respectivamente. No entanto, a Vale (VALE3) caiu 2,16% devido à queda nos preços do minério de ferro.
O Banco do Brasil (BBAS3) caiu 0,33%. O Magazine Luiza (MGLU3) despencou 6,54% e a BRF (BRFS3) caiu 0,98%, apesar da elevação do preço-alvo.
Esta evolução reflete uma interação complexa entre indicadores económicos locais e dinâmicas do mercado global.
Os investidores devem monitorizar de perto estes factores para enfrentarem eficazmente os desafios da semana. Compreender esta dinâmica é crucial para antecipar movimentos futuros e gerir riscos financeiros.