Esta semana, o mercado de ações brasileiro se preparou para turbulências. Superando as previsões, o Índice de Preços ao Consumidor de maio subiu.
Mesmo assim, o mercado se estabilizou, empurrando o Ibovespa para fechar em alta de 0,73%, aos 121.635,06 pontos, um ganho de 875,55 pontos. Enquanto isso, o dólar norte-americano teve ganhos modestos, fechando em alta de 0,07%, a R$ 5,36.
A política monetária dos EUA está a agitar os mercados cambiais, observou Felipe Pontes da Avantgarde Asset Management. As taxas de juros mais altas nos EUA atraem o capital, impulsionando o dólar e deprimindo o real.
Localmente, questões como o aumento dos gastos públicos e o aumento da inflação no emprego argumentaram José Raymundo de Faria Junior, da Wagner Investments.
Amanhã, todos os olhos estarão voltados para a Reserva Federal dos EUA. A maioria dos analistas prevê taxas de juros estáveis.
A expectativa aumenta com a próxima divulgação dos dados do IPC de Maio dos EUA, que é fundamental para as decisões da Reserva Federal.
Em Wall Street e em São Paulo, os mercados agem com cautela. Os dados do IPC de hoje poderão bloquear novos cortes nas taxas brasileiras.
O Banco Central se reúne na próxima semana e enfrenta decisões difíceis, sugeriu o economista Alexandre Maluf, da XP.
Os custos surpreendentemente elevados dos alimentos e dos serviços públicos sugerem tensões económicas mais amplas. Claudia Moreno, do C6 Bank, destacou um aumento de 4,8% na inflação básica dos serviços no ano passado.
O dólar forte provavelmente alimentará ainda mais a inflação, acrescentou Volnei Eyng, da Multiplike. Os acontecimentos recentes no Rio Grande do Sul também impactaram os números da inflação.
O humor dos investidores é sombrio, relata o JPMorgan. Apesar das valorizações baixas, as incertezas políticas e a sensibilidade às alterações das taxas ofuscam os ganhos potenciais no sector financeiro.
Apesar da alta de hoje, o Ibovespa caiu em 15 das últimas 20 sessões, marcando uma perda geral de 7,76%.
Porém, o mercado só obteve resultados positivos em cinco dessas sessões, totalizando um ganho de 2,30%.
Andre Fernandes, da A7 Capital, destaca que apesar do inesperado aumento da inflação, as ações brasileiras estão subvalorizadas.
O mercado caiu quase 10% este ano, marcando um dos piores desempenhos entre os mercados emergentes, apesar de negociar abaixo dos rácios históricos de preço/lucro.
Os destaques de hoje incluíram o Magazine Luiza, que se recuperou 7,99% após uma queda de 40% em três meses.
Varejistas como a Lojas Renner se beneficiaram com taxas de juros futuras mais baixas, somando-se aos ganhos atuais. Apoiada pelo aumento dos preços globais do petróleo, a Petrobras também subiu.
Os investidores aguardam com ansiedade os dados do IPC dos EUA e as informações da Reserva Federal de amanhã, antecipando atualizações cruciais que poderão influenciar os mercados globais.
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