Família cobra investigação sobre a morte de Otália Luiz de Carvalho, de 60 anos
“Nunca imaginei, nunca nem passou pela minha cabeça. Se eu souber de alguma coisa não teria feito”, diz Alvanei Carvalho de Almeida, de 43 anos, após a mãe morrer 20 dias depois de ter o intestino perfurado durante a realização de uma colonoscopia.
Conforme relatado pelo empresário, Otalia Luiz de Carvalho, de 60 anos, realizou o exame preventivo no dia 4 de abril em uma clínica que fica localizada no centro de Campo Grande. No mesmo dia, uma idosa foi fornecida para a Santa Casa de Campo Grande.
Alvanei explica que na Santa Casa foi verificado que o intestino de Otália havia sido perfurado em 15 centímetros. “Eles (a clínica) não avisaram nada, quando o médico viu que furou o intestino da minha mãe e ele me mentiu, falou que a minha mãe estava com infecçãozinha e que tinha que levar para a Santa Casa para ser tratada. Em momento algum eles me disseram que foi furado o intestino dela”, diz.
Após passar por uma cirurgia de urgência, uma idosa ficou 20 dias internada no CTI (Centro de Terapia Intensiva) da Santa Casa, mas acabou adquirindo uma infecção e morreu. “Minha mãe chegou andando normal. Tem foto, tem vídeo tudinho e saiu de lá direto para a Santa Casa, ficou internada 20 dias e faleceu”.
O empresário relatou que chegou a entrar em contato com a clínica solicitando auxílio de um médico para realizar o acompanhamento de sua mãe, mas foi aqui que não poderia fazer. Após a morte da idosa, Alvanei relata que registrou boletim de ocorrência e ainda pretende entrar com processo contra a clínica.
Ó Notícias Campo Grandeentrou em contato com a clínica, onde o exame foi realizado, e aguarda um posicionamento oficial.
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