Obesidade é uma morbidade crônica de magnitude mundial associada ao aumento do risco de doenças metabólicas e cardiovasculares. É definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o acúmulo ou excesso de gordura corporal, resultando principalmente do desequilíbrio entre a ingestão calórica e a atividade física.
Muitas doenças e condições crônicas são diretamente causadas ou adversamente afetadas pela obesidade. Essas incluem diabetes mellitus (DM), doença renal crônica, neoplasias, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e distúrbios musculoesqueléticos. Essas e outras condições diretamente relacionadas à obesidade diminuem a longevidade e a qualidade de vida.
Veja também: Avaliação do tratamento precoce da persistência do canal arterial com ibuprofeno
A obesidade tem maior prevalência no sexo feminino em diversos estudos e pode estar associada a várias doenças femininas, como síndrome do ovário policístico (SOP), infertilidade e complicações obstétricas. De 2000 a 2016, a prevalência global da obesidade apresentou um aumento de 50% (de 8,7% a 13,1%), atingindo 11,1% dos homens e 15,1% das mulheres.
Dados do IBGE mostram que a prevalência de obesidade feminina no Brasil dobrou no período de 2002-2003 a 2019, indo de 14,5% para 30,2%; na faixa de idade reprodutiva foi de 13,5% entre 18 a 24 anos e de 27,9% entre 25 e 39 anos.
A SOP é uma disfunção reprodutiva e metabólica que apresenta forte associação com a gordura corporal em excesso. Alguns trabalhos recentes mostram que o SOP é um fator de risco para a obesidade e a obesidade desempenha um papel crítico no desencadeamento da síndrome, em geral, durante a puberdade e a adolescência.
A obesidade também influencia a fertilidade feminina. Mulheres obesas apresentam maior irregularidade menstrual e uma chance menor de concepção natural em um ano, quando comparadas às mulheres com peso normal. A obesidade aumenta os índices de anovulação crônica, falha de implantação, perda gestacional precoce e maior risco obstétrico.
Do ponto de vista obstétrico, a obesidade também representa um fator de risco maior em todas as etapas desse período, tanto do ponto de vista materno quanto fetal. Estima-se que cerca de 25% das complicações obstétricas são atribuídas ao excesso de peso materno e que um terço dos casos de neonatos grandes para a idade gestacional é devido ao ganho excessivo de peso da mãe.
Os seguintes riscos gravidezao parto e ao puerpério têm sido relacionados à obesidade:
O aconselhamento pré-concepcional é de suma importância; deve-se orientar um perda de peso antes de engravidar (dieta, exercícios físicos e quando indicada, a cirurgia bariátrica). A meta ideal é atingir o peso adequado, o que é difícil na maioria das vezes, sendo aceitável a mudança para um grau menor do índice de massa corporal (IMC).
Saiba mais: Tratamento de diabetes mellitus na adolescência: empaglifozina ou linagliptina?
O Google pode integrar uma versão simplificada do Fuchsia OS em dispositivos com Androidconforme descoberto…
A partir de setembro, a Microsoft usará apenas iPhones para autenticar o acesso a dispositivos…
No mesmo dia em que Salomón Fernández Torres, líder do Trem de Aragua em Bogotá,…
Rob Reiner e Stephen King juntaram-se ao crescente coro de vozes de Hollywood que apelam…
LG abre pré-venda do Styler, seu closet inteligente A LG tem o prazer de anunciar…
Willem Dafoe foi nomeado diretor artístico do Bienal de Veneza departamento de teatro para 2025…