Um relatório recente do PNUD examina o declínio do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil de 2019 a 2021 durante a pandemia de COVID-19.

O IDHM avalia aspectos críticos como longevidade, escolaridade, renda e qualidade de vida.

As políticas públicas estratégicas foram cruciais para mitigar o impacto negativo da pandemia nos indicadores de desenvolvimento.

Todos os estados brasileiros encontraram desafios, com respostas variadas. O Maranhão registou um declínio modesto de 2,6%, apesar das classificações de desenvolvimento tipicamente baixas.

Enquanto isso, o Distrito Federal, mais rico, registrou uma queda mais acentuada de 5,2%. Alagoas e Sergipe mostraram resiliência, cada um com queda de apenas 0,4%.

Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil: Uma Avaliação Pós-Pandemia – Riqueza em Florianópolis. (Foto reprodução na Internet)

Por outro lado, Amapá e Roraima enfrentaram as reduções mais severas, diminuindo 6,6% e 6,7%, respectivamente.

De uma perspectiva mais ampla, o IDH nacional do Brasil aumentou 5,2% entre 2012 e 2019, mas retraiu 2,4% entre 2019 e 2021.

A pandemia deixou uma marca marcante, reduzindo o IDHM de 2021 para 0,766 – uma ligeira melhoria em relação aos 0,746 de 2012.

Este declínio afectou significativamente os sectores da saúde, do rendimento e da educação.

O relatório destaca o progresso lento na redução da disparidade de IDH entre as populações brancas e afro-brasileiras devido às contínuas disparidades raciais e de género.

Sugere que poderá levar até 35 anos para colmatar estas lacunas sob os actuais padrões de crescimento.

Particularmente vulneráveis ​​são as regiões lideradas por mulheres afro-brasileiras, que apresentam níveis de educação, renda e expectativa de vida mais baixos.

São Paulo e Florianópolis lideraram as pontuações do IDHM, enquanto Maceió, Manaus e Macapá ficaram em pior posição.

Estes dados destacam a necessidade urgente de políticas eficazes e de uma governação forte para combater as disparidades de desenvolvimento e ajudar na recuperação pós-pandemia.

Uma gestão eficaz nestas regiões poderia potencialmente acelerar o progresso e ajudar a colmatar mais rapidamente o fosso de desenvolvimento.

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