Apesar do período de levantamento, o saldo ainda segue abaixo dos 12 meses anteriores

Consumidores em supermercado da Capital (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Em outubro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de Campo Grande manteve tendência de alta pelo terceiro mês consecutivo, registrando um aumento de 0,28%. Embora o número represente uma desaceleração em comparação com setembro, quando a variação foi de 0,46%, a capital sul-mato-grossense acumula uma elevação de 3,83% no ano e de 4,50% nos últimos 12 meses, ainda abaixo dos 4,69% oferecidos no mesmo período anterior.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, houve aumento de preços em outubro. Saúde e cuidados pessoais (0,65%) e vestuário (1,50%) foram os maiores contribuintes, somando 0,08% e 0,07% ponto percentual, respectivamente. Em contrapartida, comunicações (-0,15%), habitação (-0,12%) e transportes (-0,11%) registaram-se quedas. Os demais grupos ficam entre alimentação e bebidas (0,27%) e artigos de residência (1,51%).

No grupo de alimentação e bebidas, a alta de 0,27% foi impulsionada pela elevação de 0,12% nos preços dos alimentos no domicílio, após cinco meses consecutivos de queda. Itens como batata-inglesa (23,19%), cebola (18,12%) e mamão (10,93%) lideraram as altas, enquanto repolho (-13,20%) e banana-d’água/nanica (- 12,72%) registraram quedas importantes. A alimentação fora do domicílio (0,70%) desacelerou em relação ao mês anterior.

Habitação apresentou queda de 0,12% em outubro, revertendo o cenário do mês anterior (0,72%). A redução nos preços do gás de botijão (-1,09%), mudança (-3,74%) e artigos de limpeza (-0,98%) foram os principais fatores que desenvolveram para esse resultado. Aumentos no aluguel residencial (0,38%) e na mão-de-obra (0,68%) não foram suficientes para evitar o aumento no grupo.

Saúde e cuidados pessoais tiveram uma alta de 0,65%, sendo o que mais contribuiu para a inflação local, com 0,08 ponto percentual. O destaque vai para os produtos farmacêuticos, que mantiveram a tendência de alta, registando 0,9% em outubro. O aumento no plano de saúde (0,68%) também influenciou positivamente no resultado do grupo.

Apesar do aumento de 22,53% nas passagens aéreas, o grupo transportes apresentou uma queda de 0,11% em outubro, impactando melhorias o índice em -0,02 ponto percentual. As reduções nos preços de conserto de automóveis (-2,1%), automóveis usados ​​(-1,84%) e gasolina (-0,36%) foram os principais responsáveis ​​por esse resultado.

O Vestuário registrou uma alta de 1,5% em outubro, sendo impulsionado pelos subgrupos roupas (1,64%) e calçados e acessórios (2,1%). Camisa/camiseta masculina (2,44%) e tênis (2,22%) foram os destaques positivos, enquanto joia (-1,1%) e tecido (-2,06%) foram quedas.

Os artigos de residência tiveram uma variação mensal de 1,51% em outubro. Ar-condicionado (9,63%), eletrodomésticos e equipamentos (2,79%) e aparelhos eletrônicos (2,75%) foram os subitens com os maiores altos, enquanto mobília de metal (-2,33%) e tapete ( -2,19%) registraram as maiores quedas.

Educação, após uma variação de 0,78% em agosto, desacelerou em outubro (0,28%), sendo influenciado pelos aumentos em caderno (3,85%), livro não didático (3,13%) e autoescola (2,38). %), e pela queda em artigos de papelaria (-1,67%). Por fim, o grupo de comunicação apresentou uma variação de -0,15% em outubro, influenciada pela queda nos subitens aparelho telefônico (-0,71%) e plano de telefonia fixa (-0,65%).

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