![](https://files.tecnoblog.net/wp-content/uploads/2022/05/intel_capa-2_tb-1060x596.png)
A Intel vai receber US$ 8,5 bilhões em doações e US$ 11 bilhões em empréstimos de programas de incentivo do governo dos Estados Unidos à produção de chips. Parte dos recursos será usada para construir e modernizar fábricas nos estados do Arizona, Novo México, Ohio e Oregon. Ao todo, a Intel planeja investir US$ 100 bilhões ao longo dos próximos cinco anos.
Como observar a CNBCa empresa perdeu um pouco de seu brilho e foi ultrapassada em receita pela Nvidia, bem como em valor de mercado pela AMD e pela Qualcomm. Por outro lado, a Intel tem uma situação única, já que é responsável por projetar e fabricar seus produtos. Já AMD, Nvidia e Qualcomm são empresas “fabless”, que projetam os chips e terceirizam a fabricação para outras companhias, como a TSMC, de Taiwan, e a Samsung, da Coreia do Sul.
EUA têm dependência da China e Taiwan em chips
O financiamento faz parte de uma iniciativa da administração do presidente Joe Biden. Conhecido como Chips Act, o programa visa aumentar a produção de semicondutores em território americano. Como observar a agência de notícias Reuters, os EUA responderam por 37% da produção global de chips em 1990; em 2020, essa fatia era de apenas 12%.
No período, China e Taiwan avançaram muito na produção de componentes deste tipo. Os incentivos são uma forma de redução da dependência dos EUA em relação ao mercado externo. A política americana temem que um conflito na região cause problemas não satisfatórios de semicondutores.
Pat Gelsinger, CEO da Intel, disse que sua meta é que, daqui a uma década, 50% da produção global de semicondutores, somando todas as empresas, venham dos EUA e da Europa.
A Intel não foi a única beneficiada pelos incentivos do governo americano: GlobalFoundries, Microchip e BAE Systems já receberam financiamento. Existe a expectativa de que a TSMC também seja contemplada pelo programa, destinando recursos para uma fábrica no Arizona, que produziria chips para Apple e AMD.
Com informações: CNBC, Reuters, Tempos Financeiros