Diego da Silva Magalhães, o “Mosquito”, foi executado em uma trilha no Bairro Moreninhas 3 em março de 2021

Lailson e Elysson sentados no banco dos réus durante julgamento nesta quinta-feira (Foto: Clara Farias)

Três anos após a execução de Diego da Silva Magalhães, o “Mosquito”, Lailson Henrique dos Santos Alves e Elysson dos Santos Cristaldo, ambos de 23 anos, passaram por julgamento nesta quinta-feira (4) e foram absolvidos da acusação de homicídio. A vítima foi morta com três tiros em uma trilha na Rua Radra Mamed Alli, Bairro Moreninhas 3, em Campo Grande.

O crime aconteceu na tarde do dia 25 de março de 2021. Na época, a informação divulgada era que a vítima foi discutida com outro rapaz e em seguida sofreu os disparos. A Equipe do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionada, mas quando os militares chegaram Diego já estava morto.

Lailson e Elysson foram presentes na 4ª Delegacia de Polícia Civil quatro dias depois e ambos confessaram envolvimento no crime e que Lailson e Diego tinham desavenças antigas. Eles chegaram a alegar em depoimento que uma mulher havia fornecido uma arma do crime. No entanto, por não estarem em situação flagrancial, eles foram soltos.

Segundo denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), no dia do crime, os acusados ​​foram até o local onde a vítima estava com um adolescente. Eles estavam em uma motocicleta conduzida por Elysson e Lailson desceu do veículo com o capacete levantado mandando que os dois rapazes se ajoelhassem de costas para ele.

Corpo da vítima coberto por lençol na trilha onde foi executado (Foto: Paulo Francis | Arquivo)
Corpo da vítima coberto por lençol na trilha onde foi executado (Foto: Paulo Francis | Arquivo)

Em seguida, de acordo com o MP, Lailson mandou que os dois corressem e então começou a atirar. Diego foi atingido na lombar e caiu no chão. O acusado então se mudou e deu outro tiro na cabeça, causando a morte da vítima. Eles então fugiram em seguida, mas foram presos dias depois.

Nesta quinta, eles sentaram-se no banco dos réus da 1ª Vara do Tribunal do Júri e foram absolvidos pelo Conselho de Sentença que acolheu a tese de defesa legítima. Lailson por quatro votos a dois e Elysson por quatro votos a um. No entanto, o autor dos tiros foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto por porta ilegal de arma de fogo.

Policiais e peritos examinando o corpo da vítima ainda no local do crime (Foto: Paulo Francis | Arquivo)
Policiais e peritos examinando o corpo da vítima ainda no local do crime (Foto: Paulo Francis | Arquivo)

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