Lua Rebeldenova produção dirigida por Zack Snyder e dividido em duas partes foi lançado na Netflix com o nome de Lua Rebelde – Parte 1: A Menina do Fogo. O pontapé inicial de uma nova franquia pode ter sido dado dependendo da audiência do filme, mas sua qualidade ficou bem abaixo do esperado, que já não era muito.

A promessa de criar um épico de ficção-científica não ficou além de palavras ao vento e muito marketing, já que o resultado entregue não empolga em nenhum momento e tampouco faz com que o espectador tenha vontade de ver o desdobramento dessa história. Com personagens pouco desenvolvidos e com todos os cacoetes possíveis de Snyder — do uso exagerado da câmera lenta à fotografia pesada —, é difícil achar pontos para defender A Menina do Fogo. Porém, sobram motivos para reclamação.

Com a primeira parte de Lua Rebelde rodando não transmissãoé possível elencar alguns dos motivos que fizeram a produção dar errado, sendo que essa não é uma tarefa muito difícil, já que os problemas do filme de Zack Snyder são gritantes para todos.

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4. Visualmente horrível

Geralmente, os filmes de Zack Snyder podem ter seus defeitos, mas ninguém pode falar que não existem cenas visualmente impressionantes. O trabalho do diretor de fotografia Larry Fong, que trabalhou com Snyder em Batman vs Super-Homem, Golaço e relojoeirosajudava a elevar cenas desses filmes.

Com Snyder assumindo o papel de diretor de fotografia em Lua Rebelde, vemos que toda aquela visão tão celebrada vinha de outras pessoas, já que o filme é o mais feio de sua carreira. Cenas com iluminação que gritam que tudo foi feito em estúdio e outras que parecem ter fundo de peça de teatro de colégio de tão fora de foco e esquisitas que são, marcam o filme. Pouca coisa se destaca e, quando o faz, é de qualidade.

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3. Atuações robóticas

Lua Rebelde tem um elenco consideravelmente grande, com nomes como Sofia Boutella (A Múmia), Djimon Hounsou (Gladiador),Charlie Hunnam (Filhos da anarquia) e até mesmo Sir Anthony Hopkins (O Silêncio dos Inocentes), que entrega a melhor atuação do filme, sendo apenas a voz de um robô que aparece em três cenas.

O trabalho dos atores é bastante prejudicado pelo material que eles têm para desenvolver seus personagens e a maneira como as interações entre eles acontecem. Tudo é bastante engessado, muitas das conversas são um pouco naturais e a vontade de tentar fazer o texto mais sério e importante do que realmente acaba sendo um problema para os atores. Fora que a maioria é mal utilizada na história.

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2. História nada original

Lua Rebelde nasceu como uma tentativa de Zack Snyder dirigir um filme do Guerra das Estrelasque foi rejeitada após a Disney comprar uma Lucasfilm. O diretor mudou alguns elementos e enviou para o abraço — e isso fica evidente ao assistir à produção que estreou na Netflix.

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Toda a trama de A Menina do Fogo parece com algo que um adolescente que quer ser levado a sério escreveria após assistir a Guerra das Estrelas e achar que poderia fazer melhor. Situações tentam ser mais violentas e sérias para parecerem mais adultas, mas só parecem extremamente genéricas e sem alma. É quase como se a Bate-papoGPT teve sido usado para reescrever Uma Nova Nova Esperança.

1. Ação capenga

Quando tudo dá errado em um filme de Zack Snyder, pelo menos imaginamos ter certeza de alguns momentos visualmente impressionantes e certa criatividade em criar um espetáculo de ação, com impacto que variava conforme o gosto do espectador. Em Lua Rebeldenão temos nem isso para se consolar.

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Todas as cenas de ação do filme são esquecíveis ou simplesmente ruínas. O uso de câmera lenta, marca do diretor, é feito de maneira às vezes até chamado, destacando problemas na coreografia de ação, deixando momentos que parecem bastante amadores.

Caso você ainda tenha ficado curioso, Lua Rebelde – Parte 1: A Menina do Fogo está disponível na Netflix.

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