O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu na sexta-feira a governança internacional da inteligência artificial na cúpula do G7 na Itália.

“Precisamos de uma governação internacional e intergovernamental da inteligência artificial, na qual todos os Estados tenham assento”, disse num discurso.

“Uma IA (quadro regulatório) que também tenha a cara do Sul Global, que fortaleça a diversidade cultural e linguística, e que desenvolva a economia digital dos nossos países”, acrescentou.

Os anfitriões italianos convidaram líderes de vários países não pertencentes ao G7 a participar este ano, incluindo os presidentes da Argélia, Quénia, Tunísia, Turquia e Ucrânia, e o primeiro-ministro da Índia. O Papa Francisco também apareceu.

Lula defendeu ainda a tributação dos super-ricos, uma proposta que o Brasil já incluiu na sua agenda do G20 em curso. “Já passou da hora dos super-ricos pagarem a sua justa parte dos impostos. Essa concentração excessiva de poder e renda representa um risco à democracia”, acrescentou Lula.

Sobre o conflito entre Israel e Hamas, Lula disse que “em Gaza, vemos o direito legítimo à defesa se transformar no direito à vingança”, o que levou o Brasil a apoiar a petição sul-africana contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ). . Mais tarde, o Brasil juntou-se separadamente a outros países ao pedir aos juízes da CIJ que declarassem ilegal a ocupação da Palestina por Israel, na sequência de uma resolução aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

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