No dinâmico setor varejista brasileiro, chama a atenção o Magazine Luiza (MGLU3), recentemente destacado pelo Itaú BBA.

Apesar dos ganhos operacionais visíveis, o peso pesado financeiro mantém uma postura cautelosa de “desempenho de mercado”.

Após um desdobramento substancial de ações de 10 por 1, o Itaú BBA estabeleceu um novo preço-alvo de R$ 15 por ação, sugerindo um aumento potencial de 18% em relação ao fechamento da semana anterior.

O Magazine Luiza superou as previsões de rentabilidade, mas continua enfrentando deficiências de receita.

Como resultado, o Itaú BBA adota uma perspectiva reservada sobre melhorias futuras de receitas.

Em 2023, o retalhista enfrentou obstáculos como o aumento das taxas de juro e a diminuição da procura por bens duradouros.

Além disso, a reimplementação do imposto DIFAL exigiu revisões de preços no seu principal canal de vendas.

Magazine Luiza: estrela em ascensão ou gigante estagnado? Itaú BBA pesa. (Foto reprodução na Internet)

Apesar desses desafios, o Magazine Luiza conseguiu ganhos modestos tanto nas lojas online quanto nas físicas.

No entanto, este progresso foi atenuado por uma ligeira redução de 1,4% na receita líquida anual. No entanto, estes obstáculos podem abrir caminho para uma maior rentabilidade no futuro.

Olhando para o futuro, a empresa poderá colher frutos dos ajustes feitos no ano passado.

Melhores condições do ciclo de crédito e um clima macroeconómico mais favorável poderão reforçar os seus esforços.

O Magazine Luiza pretende conquistar ganhos de participação de mercado, buscando maior lucratividade tanto em locais digitais quanto físicos até 2024.

Magazine Luiza: estrela em ascensão ou gigante estagnado?

Para o restante de 2024, o Itaú BBA prevê um leve aumento no Volume Bruto de Mercadorias (GMV) em todos os canais, projetando um aumento de 6,5% na receita líquida.

Este aumento deverá coincidir com melhorias nas margens impulsionadas pelas eficiências operacionais.

A margem EBITDA prevista para 2024 é de robustos 7,7%, refletindo um aumento significativo de 190 pontos base em relação ao ano anterior.

Atualmente, o Itaú BBA observa que as ações do Magazine Luiza são negociadas com um prêmio significativo – 16 vezes o lucro previsto para 2025, 50% acima da mediana do setor de varejo.

Esta avaliação sublinha a esperada melhoria de 18% no valor das ações, marcando um ponto crucial para a empresa.

O Magazine Luiza alcançará novos patamares ou seu crescimento atingiu o pico? O tempo revelará, mas os riscos e os benefícios potenciais são substanciais.

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