Manifestação contra assédio moral e sexual no trabalho, realizada em Campo Grande em 2022 (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Do começo do ano passado para cá, o MPT-MS (Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul) converteu 166 procedimentos para investigar a conduta de empresas denunciadas por assédio moral e sexual contra mulheres. As trabalhadoras relatam falta de igualdade de oportunidades, violência, assédio e discriminação, além de assédio ou violência psicológica.

Segundo o Ministério, as violências se manifestam frequentemente com comentários depreciativos, isolamento intencional ou sobrecarga de trabalho. Essas práticas não só comprometem a saúde mental das trabalhadoras, mas também minam seu desempenho e senso de pertencimento na empresa.

As investigações do MPT buscaram não apenas punir comportamentos infracionais, mas também atuaram na promoção do ambiente de trabalho mais justo e seguro para as mulheres, enfatizando a importância de políticas internacionais eficazes que previnam, identifiquem e combatam tais práticas insalubres.

Para tentar mudar essa situação, o órgão está promovendo a campanha “Abril Verde”, que vai ampliar essa discussão e mostrar a realidade sofrida por muitas mulheres no mercado de trabalho.

“Reforçaram a necessidade de políticas mais robustas e eficazes para prevenir e combater essas práticas, com o objetivo de garantir um meio ambiente de trabalho seguro, inclusivo e respeitoso para todos”, destaca Cândice Gabriela Arosio, procuradora-chefe do MPT-MS.

Os canais do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul para denúncias de assédio no trabalho incluem o site do MPT-MS, acessível clicando aquie o aplicativo MPT Pardal, disponível gratuitamente para download em smartphones.

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