Ministério da Saúde abriu campanha neste sábado com meta de chegar a 992 aldeias até 12 de maio

Criança indígena sendo imunizada durante lançamento das Mês de Vacinação dos Povos Indígenas (Foto: Igor Evangelista/MS)

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançou neste sábado (13) o MVPI (Mês de Vacinação dos Povos Indígenas). A meta é aplicar 240 mil doses do calendário nacional de imunizantes em 992 aldeias de todo o país.

A ação segue até dia 12 de maior e serve como estratégia do governo federal para intensificar a vacinação em territórios indígenas com o objetivo de alcançar a cobertura vacinal, principalmente em áreas de difícil acesso geográfico.

A campanha acontece em todos os 34 DSEIs (Distritos Sanitários Especiais Indígenas) localizados nas cinco regiões do país. Mais de 2,5 mil trabalhadores e trabalhadoras da saúde estão envolvidos na atividade.

Além das doses de vacina de rotina, como BCG, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), pneumo 23, poliomielite, varicela, difteria e tétano, meningo ACWY, meningocócica C, poliomielite oral, rotavírus, HPV, pentavalente, pneumo 10 e DTPA (para gestantes), também são vacinas aplicadas contra a Covid-19.

De maneira geral, a população indígena foi duramente impactada pela disseminação de notícias falsas contra a vacinação, algo que vem sendo revertido após estratégias desenvolvidas pelo Ministério da Saúde Saúde.

Ministra Nísia Trindade discursando na Aldeia Kuahi, na Terra Indígena Uaçá, próxima ao Oiapoque, no Amapá onde foi lançada uma campanha (Foto: Igor Evangelista/MS)
Ministra Nísia Trindade discursando na Aldeia Kuahi, na Terra Indígena Uaçá, próxima ao Oiapoque, no Amapá onde foi lançada uma campanha (Foto: Igor Evangelista/MS)

Concomitantemente às atividades de vacinação, foram oferecidos ao longo do dia outros atendimentos em saúdede forma a oportunizar as entradas em território indígena, por equipes multidisciplinares e demais categorias profissionais.

Foram entregues kits de saúde atendimento bucal e oferecido com dentista; distribuição de remédios; atendimento com fisioterapeuta, psicóloga e assistente social; testagens rápidas e leitura de lâminas para malária; e orientações sobre dengue.

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