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Na dinâmica economia do Brasil, empresas de peso como a Polishop, a Coteminas e a Dia procuram a recuperação judicial para evitar a falência.
Essa tendência reflete um aumento substancial de 80% nos registros no início de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023, conforme informado pela Serasa Experian.
De Janeiro a Abril, foram efectuados 685 registos, sinalizando uma mudança económica significativa devido aos desafios globais.
O aumento abrange vários sectores – serviços, comércio, indústria e agricultura – cada um deles enfrentando desafios únicos.
Notavelmente, o sector dos serviços, um importante contribuinte para o PIB, liderou estes registos.
Entretanto, os casos de falência aumentaram acentuadamente, com 90 novos casos em Abril, um aumento de 69,8% em relação ao ano anterior.
Maré crescente de recuperação judicial atinge empresas brasileiras
Os casos destacados incluem:
- GOL Companhia Aérea: A segunda maior companhia aérea do Brasil, Gol, declarou falência nos Estados Unidos, iniciando um processo de recuperação judicial para administrar suas dívidas. A mídia brasileira informa que as dívidas da Gol subiram para 20 bilhões de reais (cerca de US$ 4,062 bilhões).
- Polonês: Aprovada em recuperação judicial em 20 de maio, a varejista de eletroeletrônicos, que já contava com 250 lojas. Agora opera apenas 54 e enfrenta dívidas de R$ 395,6 milhões (US$ 77 milhões). Eles receberam uma suspensão de 180 dias para preparar um plano de reestruturação.
- Coteminas: Ligada à retalhista chinesa Shein, esta gigante têxtil entrou com pedido de recuperação em 6 de maio. Está a lidar com dívidas de 1,1 mil milhões de dólares (215 milhões de dólares), negociando agora com mais de 15 bancos.
- Casas Bahia: Iniciou uma recuperação extrajudicial em abril, quitando R$ 4,1 bilhões (US$ 804 milhões) em dívidas e chegou a um acordo de reestruturação com seus principais credores.
- Luz: Em 18 de maio, esta empresa de serviços públicos propôs um plano para renegociar R$ 11 mil milhões (US$ 2 mil milhões) em dívidas, incluindo injeções de capital e emissão de títulos.
- Diâmetro: A rede de supermercados espanhola buscou recuperação judicial em março, após decidir encerrar a maior parte de suas operações no Brasil devido a perdas contínuas.
- Metrô: Entrou com pedido de recuperação em março, administrado pela SouthRock, informando R$ 482 milhões (US$ 94 milhões) em dívidas.
Esses casos ressaltam a grave tensão financeira e os esforços de reestruturação no cenário corporativo brasileiro.
Os esforços destas empresas para se realinharem realçam as complexidades da economia global de hoje e a resiliência necessária para ter sucesso.