Moçambique prevê um forte crescimento do PIB de 5,2% até 2025, impulsionado pelo aumento do gás, da agricultura e dos gastos do consumidor.

O PIB do país aumentou de 4,2% em 2022 para 5,0% em 2023. Além disso, a inflação deverá cair de 5,0% para 4,6% até 2025.

Em 2024, espera-se que o défice orçamental atinja um pico de 3,4% do PIB, mas prevê-se que caia para 1,3% em 2025.

Simultaneamente, um aumento nas importações poderá aumentar o défice da balança corrente para 38,1% do PIB em 2024, e ainda mais para 43,0% em 2025.

Para melhorar o sector agrícola, o governo aumentou os preços mínimos do algodão em caroço.

Consequentemente, o preço do algodão de alta qualidade aumentou 20%, aumentando os rendimentos dos agricultores locais. Estas medidas visam manter o crescimento e estabilizar os lucros do setor.

Além disso, Moçambique está a reduzir a sua pesada factura anual de importação de trigo de cerca de 240 milhões de dólares.

Ao estabelecer parcerias, especialmente com a Ucrânia, o país procura aumentar a produção local de trigo.

Maré Crescente: O Aumento Económico e as Inovações Agrícolas de Moçambique. (Foto reprodução na Internet)

Esta iniciativa, discutida num recente fórum empresarial em Maputo, visa restaurar as ligações comerciais afectadas por perturbações globais, como a pandemia da COVID-19.

O país também está a aperfeiçoar as suas políticas fiscais, com foco nos salários públicos e na regulamentação do IVA.

Estes esforços visam estabilizar a economia e optimizar as receitas de sectores vitais como a mineração e o petróleo.

Apesar destes esforços, Moçambique, tal como muitas nações africanas, enfrenta desafios contínuos.

A transformação económica de África tem sido lenta, com mudanças estruturais mínimas ao longo das últimas duas décadas.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) é crucial, apoiando iniciativas financeiras estratégicas que reforçam a resiliência e o crescimento.

À medida que Moçambique se prepara para uma maior expansão económica, a cooperação internacional é essencial.

Esta colaboração é vital para mitigar os riscos de investimento e reforçar a estabilidade económica, especialmente crucial num mundo que enfrenta alterações climáticas e tensões geopolíticas.

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