O USS George Washington, um formidável porta-aviões da Marinha dos EUA, está em uma viagem extraordinária ao Japão. Esta missão, denominada Southern Seas 2024, não é apenas uma implantação de rotina.

É um campo de treinamento vibrante para colaboração naval entre continentes, envolvendo Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru.

O porta-aviões já deixou sua marca em águas brasileiras, realizando extensos exercícios conjuntos com a Marinha do Brasil.

Estas operações incluíram exercícios aéreos avançados, demonstrando as impressionantes capacidades do porta-aviões.

A essência desta missão reside no Programa de Patrocínio de Pessoal Embarcado Internacional (EISP). Esta iniciativa é um passo ousado na construção de alianças marítimas multinacionais robustas.

Mares Globais: A Viagem Pioneira do USS George Washington com Forças Navais Multinacionais. (Foto reprodução na Internet)

Até agora, o programa integrou mais de 20 oficiais de nações dentro da área de responsabilidade do SOUTHCOM.

Esta lista inclui países da América do Norte e do Sul e estende-se até aos Países Baixos e ao Reino Unido.

Enquanto o George Washington navega em direção às águas argentinas, prepara-se para mais uma fase estratégica.

Até o final de maio, o porta-aviões participará do PASSEX, um exercício naval de alto risco com a Marinha Argentina.

Os exercícios previstos provavelmente envolverão um destróier MEKO 360, uma corveta MEKO 140 e um navio de patrulha oceânica OPV 87/90, além de uma série de helicópteros e aeronaves.

A Marinha dos EUA sublinha a importância destes exercícios, observando que esta é a primeira vez que oficiais internacionais se juntam à tripulação de um navio dos EUA numa escala tão grande fora das operações da OTAN.

Esta iniciativa visa fortalecer os laços com os aliados do hemisfério sul, aumentando a cooperação e a prontidão.

Este destacamento envolve mais do que apenas manobras militares; trata-se de diplomacia, desenvolvimento de liderança e intercâmbio intercultural.

À medida que estes oficiais navegam ao lado do USS George Washington, não estão apenas a circular a América do Sul – estão a moldar o futuro das operações navais internacionais.

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