Em 16 de Abril, os mercados petrolíferos globais apresentaram flutuações mínimas, influenciadas por um dólar robusto e pelo drama geopolítico que se desenrolava no Médio Oriente.
Simultaneamente, um aumento inesperado no crescimento económico da China no primeiro trimestre injectou optimismo sobre o aumento da procura por parte da segunda maior economia do mundo.
O pregão viu o West Texas Intermediate (WTI) para maio cair ligeiramente em US$ 0,05, para US$ 85,36 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York.
Da mesma forma, o petróleo Brent para junho caiu US$ 0,08, para US$ 90,02 por barril, na Intercontinental Exchange. Estas mudanças subtis reflectem hesitações mais amplas do mercado à medida que os intervenientes avaliam os potenciais impactos.
As tensões aumentaram quando o presidente do Irão emitiu advertências severas contra quaisquer provocações israelitas.
Em resposta, os líderes mundiais, incluindo Vladimir Putin da Rússia, apelaram à moderação, sugerindo uma preferência pela estabilidade em detrimento do conflito.
Tais cenários provavelmente obrigariam a OPEP a aumentar a produção, com o objectivo de contrabalançar quaisquer interrupções significativas no fornecimento e estabilizar o mercado.
Ao amanhecer, os preços do petróleo subiram inicialmente, impulsionados pelas notícias de que o crescimento do PIB da China atingiria 5,3% anualmente, superando as previsões.
No entanto, indicadores mais fracos no sector imobiliário, na indústria e no retalho atenuaram posteriormente este entusiasmo, sublinhando as complexidades do panorama económico da China.
Dinâmica global do mercado petrolífero e impactos geopolíticos
A análise dos dados comerciais feita pelo Commerzbank destacou que as importações de petróleo e as exportações de produtos petrolíferos da China aumentaram em Março, marcando uma continuação da tendência ascendente de Fevereiro.
Isto aponta para uma interacção dinâmica entre a oferta e a procura nos mercados petrolíferos globais.
Por último, a Capital Economics discutiu como as tensões no Médio Oriente poderiam inadvertidamente apoiar o sector petrolífero da Venezuela.