O ministro do Esporte do Brasil, André Fufuca, disse que solicitaria à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a maior autoridade do futebol do país, a suspensão de todos os jogos devido às enchentes que atingem o estado do Rio Grande do Sul.

“Dado o cenário de calamidade pública e as graves consequências das enchentes para a população do Rio Grande do Sul, solicitaremos à CBF a suspensão temporária dos campeonatos de futebol masculino e feminino”, disse Fufuca em entrevista quinta-feira à ESPN. Brasil.

Atualmente são três times gaúchos que disputam a primeira divisão do Brasil: Grêmio, Internacional (de Porto Alegre, capital do estado) e Juventude (de Caxias do Sul). Com os seus estádios submersos e os voos suspensos, persuadiram as autoridades nacionais do futebol a suspender os jogos até 27 de maio.

Os estádios inundados foram convertidos em pontos de coleta de doações para as vítimas da tragédia. Enquanto isso, os times dos dois times de Porto Alegre (e também de outros do Rio Grande do Sul) estão impossibilitados de treinar ou participar de jogos, o que já está afetando o calendário do futebol nacional.

O principal noticiário da TV brasileira mostrou atuais e ex-jogadores do Grêmio e do Internacional – dois grandes rivais – unindo forças para se voluntariarem em missões de resgate e entregar doações de alimentos e roupas na quinta-feira.

“(A liga) deveria ser interrompida”, disse Fufuca. “É uma perda humanitária e desportiva. Parar por duas semanas seria razoável. Enviaremos uma carta à CBF na sexta-feira”, acrescentou. O Ministério do Esporte não respondeu O Relatório Brasileiro sobre se a carta já foi enviada.

As chances de a Confederação Brasileira de Futebol impor uma suspensão geral, no entanto, são mínimas – e estão longe de ser um consenso entre os clubes da primeira divisão.

Segundo fontes consultadas pela O Relatório Brasileiro Lucas Berti, a principal razão pela qual um adiamento total não está nos planos seria o imenso desafio de reorganizar o já lotado calendário futebolístico do Brasil.

Segundo autoridades estaduais, mais de 1,9 milhão foram afetados pela crise em curso no Rio Grande do Sul. O número de mortos atualmente é de 113 pessoas, com outras 146 desaparecidas. Mais de 337 mil pessoas foram deslocadas, das quais mais de 69 mil estão em abrigos.

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