Operação Dakovo apreendeu ontem 1.823 armas avaliadas em 5,2 milhões de dólares

O Ministério Público do Paraguai denunciou formalmente na manhã desta quarta-feira (6), os primeiros seis presos ontem no âmbito da Operação Dakovo, deflagrada pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e Polícia Federal brasileira para desmontar rede internacional de tráfico de armas. Além de alvos no Paraguai e no Brasil, a operação foi mandatada em Arkansas, nos Estados Unidos, onde mora um doleiro do esquema.

Na manhã de hoje, os 14 presos no Paraguai foram levados da sede da Senad em Assunção para o Palácio da Justiça (veja o vídeo acima). Eles passam por audiências com os juízes Lici Teresita Sánchez e Gustavo Amarilla. Segundo a agência paraguaia, alguns têm pedido de extradição para o Brasil.

Conforme o MP paraguaio, entre os primeiros denunciados por tráfico internacional de armas, tráfico de influência, suborno e alteração de dados estão os generais Jorge Antonio Orué Roa e Arturo González Ocampo, 56, e o coronel Bienvenido Santiago Fretes Gonzalez, 52.

Eles são acusados ​​de fornecer informações privilegiadas à organização criminosa e de forjar documentos da Dimabel (órgão do Estado paraguaio que regula o comércio de armas naquele país), para forjar a venda de armamento a pessoas físicas. Entretanto, as armas com a numeração raspada paravam nas mãos de facções brasileiras.

Os outros três já denunciados são o vendedor de armas Paulo Cesar Fines Ventura, 39 anos, que nasceu em Campo Grande; Rodolfo Samaniego Lezcano e Victorino Gómez Paredes.

Conforme a Senad, a operação em território paraguaio apreendeu 1.823 armas, sendo 611 longas e 1.212 curtas, avaliadas em 5,2 milhões de dólares. Também foram apreendidos 87,1 mil dólares em dinheiro, relógios avaliados em 250 mil dólares, 96 mil dólares em cheques e canetas avaliadas em 50 mil dólares.

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