Elon Musk, o influente proprietário da amplamente utilizada plataforma X, está na vanguarda de um discurso crítico sobre a liberdade de expressão no Brasil. Ele afirma que os cidadãos do Brasil buscam incansavelmente a verdade.

Esta afirmação ganha credibilidade à medida que o X lidera as paradas de download no iOS da Apple, liderando as categorias gratuitas e pagas.

A luta contínua de Musk sublinha a sua resistência à suposta censura por parte das autoridades judiciais brasileiras, especialmente visando o juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

As suas frustrações ressoam nas de respeitados jornalistas americanos como Michael Shellenberger e Glenn Greenwald, que acusam Moraes de sufocar significativamente a liberdade de expressão no país.

O conflito se intensificou em 7 de abril de 2024, quando o ministro Moraes implicou Musk em uma investigação da milícia digital iniciada em julho de 2021.

Musk diz que ‘Brasileiros buscam a verdade’ enquanto X lidera as paradas de download no Brasil. (Foto reprodução na Internet)

Ele sugeriu o envolvimento de Musk em atividades contra os valores democráticos.

A mesma justiça iniciou outro inquérito sobre Musk por possível obstrução da justiça e incentivo a atos criminosos.

Na véspera, Musk questionou abertamente a insistência de Moraes em medidas rigorosas de censura.

Esses comentários referiam-se a um diálogo anterior no X, em 11 de janeiro, onde Musk condenou a posição rígida de Moraes sobre a regulamentação da fala.

Musk diz que ‘os brasileiros buscam a verdade’ enquanto X lidera as paradas de download no Brasil

Esta troca foi desencadeada por comentários de Shellenberger, que afirmou que Moraes liderou uma ampla campanha contra a liberdade de expressão no Brasil.

Musk criticou fortemente, insinuando o fechamento do X no Brasil para protestar contra as ações de Moraes que ele considera ilegais.

Ele chamou a Justiça de tirânica, totalitária e draconiana, sugerindo renúncia ou impeachment.

Além disso, em 3 de abril, Shellenberger revelou interações por e-mail da equipe jurídica de X no Brasil, datadas de 2020 a 2022.

Esses e-mails revelam demandas judiciais por dados de usuários referentes a processos eleitorais e moderação de conteúdo.

Expõem uma agenda mais ampla para controlar o discurso online, desafiando assim os fundamentos da integridade democrática.

Este episódio ecoa a saga “Arquivos do Twitter”, destacando questões semelhantes das eleições de 2020 nos EUA, após a aquisição do Twitter por Musk em outubro de 2022.

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