Em 2022, o Brasil registrou surpreendentes 46.400 homicídios, com metade desses atos violentos concentrados em menos de 3% de seus municípios.

A estatística é do Atlas da Violência anual do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Esta investigação destaca que 166 cidades, efectivamente 162 devido a laços de classificação, suportaram o peso desta violência.

Essas áreas abrigam apenas 37,2% da população do Brasil, mas enfrentam um nível desproporcionalmente alto de violência.

Entre eles, 24 estão na Bahia, 19 no Rio de Janeiro e 16 em São Paulo, com Florianópolis notavelmente ausente da lista.

As cinco piores cidades estão todas na Bahia, um estado que está entre os mais baixos em muitas categorias e contribui significativamente para a reputação negativa do Brasil.

Essas cidades são: Santo Antônio de Jesus, Jequié, Simões Filho, Camaçari e Juazeiro.

O Coração dos Homicídios: Desvendando os focos de criminalidade no Brasil em 2022. (Reprodução fotográfica pela Internet)

São nós cruciais nas rotas nacionais e internacionais do tráfico de droga e não apenas em locais aleatórios.

Esta rede influencia significativamente as taxas de homicídios, como observa Samira Bueno, coordenadora-chave do Atlas.

Desde 2017, um padrão semelhante persiste, com 2,2% a 2,9% dos municípios registrando consistentemente metade dos homicídios do país.

Até 2022, os homicídios se espalharam por 4.022 municípios, mostrando uma ligeira e potencial descentralização do crime.

O Coração dos Homicídios: Desvendando os focos de criminalidade no Brasil em 2022

O cenário criminal evoluiu dramaticamente nas últimas duas décadas.

A violência mortal expandiu-se das grandes cidades para áreas remotas, acompanhando a ascensão de grupos como o Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho.

Estes grupos não só aumentaram a violência, mas também exacerbaram os crimes ambientais e as ameaças à segurança em regiões anteriormente calmas.

Este aumento nos homicídios destaca a necessidade urgente de políticas específicas em municípios-chave para reduzir eficazmente a violência.

Estas políticas têm de ser tão dinâmicas e adaptáveis ​​como as redes criminosas que pretendem desmantelar.

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