Departamentos de emergência ‘recheados’; serviços fechados em quase todas as partes do país

Decorreu mais um fim-de-semana prolongado de “caos no serviço de saúde do SNS do Estado”, com as estações de televisão a apresentarem fluxos de pacientes internados em macas alinhadas nos corredores (por falta de espaço disponível nas enfermarias).

O Correio da Manhã conseguiu dar uma boa interpretação ao quadro sombrio ao encontrar uma fonte que considera “às vezes é mais seguro ter pacientes nos corredores em vez de nas enfermarias, pois são constantemente passados ​​por enfermeiras que podem ver se estão estáveis ​​ou se precisam de ajuda…”

Mas igualmente não é um bom aspecto e, segundo a SIC Notícias, é pouco provável que melhore tão cedo.

Neste momento existem 33 hospitais com problemas, diz a estação – a maioria deles na área da Grande Lisboa, e a maioria com níveis perigosamente baixos de cuidados obstétricos.

E porque o tempo está mais húmido e frio agora, os problemas respiratórios e as infecções estão a aumentar o número de casos, com um ‘plano de contingência’ que deverá ser anunciado ainda esta semana “para aliviar a pressão sobre os serviços mais afectados”.

Quanto às limitações nos hospitais (exacerbadas pelo trabalho dos médicos para governar), estas também estão a contribuir para os tempos de espera nos departamentos de A&E, embora os hospitais do Algarve não sejam hoje citados nos relatórios nacionais e, portanto, podem não estar tão ocupados como os hospitais no centro/norte do país, onde mesmo os casos urgentes aguardam muito além dos prazos ideais.

Segundo o CM, a decisão de encerrar tantos serviços foi tomada pela Direcção Executiva do SNS – a entidade gestora relativamente nova – que teve um primeiro ano bastante desastroso, e vê o seu CEO Fernando Araújo com um dos tablóides (em )famosos polegares para baixo hoje.

Dito isto, uma rápida pesquisa na Internet sobre “caos nos departamentos de urgência dos hospitais” vê a situação actual reflectida em incontáveis ​​anos anteriores. Ou seja, este tipo de ‘sobrecarga’ nos hospitais do Estado português durante os meses de inverno é uma ‘situação normal’. Uma situação que, apesar das diferentes políticas e das diferentes influências políticas, nunca parece melhorar. DE

Fontes: SIC Notícias/ Correio da Manhã

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