Novos dados do mercado de trabalho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de desemprego do país subiu para 7,9% após o primeiro trimestre de 2024, um aumento de meio ponto percentual em relação ao trimestre anterior, mas ainda bem abaixo da taxa de 8,8% do ano anterior .

Os analistas interpretam os dados como mais um sinal de resiliência económica não totalmente incorporada nos seus modelos de análise — tal como nos meses anteriores, persiste o desalinhamento entre as previsões e os dados oficiais. O consenso do LSEG, por exemplo, apontava para uma taxa de desemprego de 8,1 por cento.

O mesmo vale para o mercado formal, que criou 719.033 posições entre janeiro e março —o segundo melhor resultado do período, atrás apenas de 2021, quando ocorreu a recuperação pós-pandemia. Embora os dados oficiais mostrem 244.315 empregos formais abertos no mês passado, a mediana das projeções indicava não mais que 193 mil novas vagas.

“Os dados de hoje confirmam que o mercado de trabalho continua forte”, escreveu o Itaú, o maior banco privado do Brasil, cujas projeções eram ainda mais baixas, de apenas 177 mil novos empregos formais em março.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora das pesquisas por amostragem domiciliar do IBGE — que dão origem aos dados de desemprego — o aumento da taxa de desocupação se deveu principalmente ao maior número de pessoas em busca de oportunidades de trabalho, fenômeno que também aconteceu em janeiro e fevereiro e que é para…

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