Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, participou do evento anual The Explorers Club, entre sexta-feira e domingo

Ângelo Rabelo posa em frente à placa do The Explorers Club, em Nova Iorque (Foto: Divulgação)

Entre sexta-feira (19) e domingo (21), o presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), Ângelo Rabelo, esteve em Nova Iorque (EUA) para defender a necessidade de atenção mundial com relação à conservação do Pantanal. O evento anual do The Explorers Club, que reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global.

Nesses três dias, foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhos para promoção da conservação do planeta.

Após os encontros, Ângelo Rabelo pontua que buscou evidências de ações que estão sendo planejadas para conservar o bioma, como trabalhos para prevenção de incêndios florestais. Também é importante que o evento seja uma oportunidade de compartilhar métodos de conservação ambiental.

“Tinha muitos pesquisadores de universidades no evento, especialmente que mantém uma atenção especial para a biodiversidade. Como os incêndios significam inúmeras perdas, principalmente no componente de biodiversidade, em algumas conversas, pensamentos em estratégias que podem efetivamente buscar caminhos para minimizar essas perdas”, explica Ângelo.

Ó bioma Pantanal é considerada uma das maiores extensões diárias contínuas do Planeta e apesar de ser a menor extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente.

No entanto, apenas 4,6% do bioma encontram-se protegidos por unidades de conservação, dos quais 2,9% envolvem UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

Durante uma conversa com pesquisadores, Ângelo citou que foram apresentados os métodos de conservação do Pantanal, feito pelos povos que ali habitam. “Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantan sabendo lidar com a ocupação e a conservação”, comenta.

Participantes do evento anual do The Explorers Club, em Nova Iorque (Foto: Divulgação)
Participantes do evento anual do The Explorers Club, em Nova Iorque (Foto: Divulgação)

Sobre o IHP – O IHP é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos. Fundada em 2002, em Corumbá, a organização atua na conservação e preservação do bioma Pantanal e da cultura local.

Entre as atividades desenvolvidas pela instituição destacam-se a gestão de áreas protegidas, o desenvolvimento e apoio a pesquisas científicas e a promoção de diálogo entre os atores com interesse na área.

Os programas que o Instituto atua são Rede Amolar, Cabeceiras do PantanalAmolar Experience, Felinos Pantaneiros, Memorial do Homem Pantaneiro, Brigada Alto Pantanal e Estratégias para Conservação da Natureza.

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