A operação foi feita em MS e outros 11 estados brasileiros, com diversos bens e valores em espécies apreendidas

Cutelo junto a armas e celulares – tudo aprendido em operação. (Foto: Divulgação/PF)

Quadrilha atuante no tráfico de drogas e armas, alvo das operações Sordidum e Prime, deflagradas simultaneamente pela Polícia Federal, guardava um cutelo – armamento de lâmina larga e robusta – e que era utilizado para torturar inimigos. O grupo com ramificações em Mato Grosso do Sul é acusado de remeter ao menos seis toneladas de cocaína para países da América Central, no período de três anos.

Informações extraoficiais obtidas pela reportagem do Notícias Campo Grande são de que o cutelo apreendido é parecido com o usado por um integrante do grupo criminoso para enganar o dedo de uma pessoa, em um sítio próximo a Cruzeiro do Sul, cidade do Paraná. A tortura, inclusive, foi registrada em vídeo e encontrada em celular apreendido durante a operação de hoje.

O cutelo foi percebido no sítio onde ocorreu a tortura e o dono do armamento, um dos alvos da operação de hoje, preso na cidade de Dourados.

Além disso, foram apreendidos diversos outros bens dos investigados em MS e outros 11 estados, como joias, veículos de luxo, trens de primeira linha, armas, e grande quantidade de dinheiro em espécie. Tudo ainda está sendo contabilizado e será divulgado em um balanço ainda nesta quarta-feira, segundo a Polícia Federal.

Operação – Nos 11 estados foram cumpridos 64 mandados de busca e apreensão, 25 mandados de prisão preventiva, 11 mandados de prisão temporária, sequestro de 90 imóveis e bloqueio de bens e valores de 80 pessoas e empresas investigadas por tráfico internacional de drogas e armas, evasão de divisas, falsificação de documentos públicos e até tortura.

Os alvos da polícia estão espalhados pelos estados de Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraíba e São Paulo – onde foram cumpridos mandados judiciais nesta quarta-feira (15). ). Em MS, foram cumpridos mandatos em Campo Grande, Ponta Porã, Caarapó e bonito.

A grande parte dos alvos ficava em Dourados, a 251 km da Capital. Lá, o empresário Claudinei Tolentino Marques, 42 anos, foi preso e a empresa dele, a Referência Construtora e Incorporadora, localizada na Avenida Dom Redovino Rizzardo, um dos endereços vasculhados.

Foi determinado o sequestro de 90 imóveis e bloqueio de bens e valores de 80 pessoas e empresas investigadas.

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