Na Venezuela, forma-se uma grande divisão quando a oposição rejeita um pacto que obriga os candidatos a aceitar os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho.

Esta decisão sublinha a crescente tensão entre a oposição e a administração do presidente Nicolás Maduro.

O presidente Maduro conseguiu o acordo de sete candidatos menos conhecidos na última quinta-feira.

No entanto, figuras proeminentes da oposição, incluindo Edmundo González Urrutia e Enrique Márquez, não assinaram, citando violações anteriores de acordos eleitorais por parte do governo.

Isto incluiu a revogação de um convite à União Europeia para observar as eleições.

Quando a campanha começa oficialmente, em 4 de julho, o governo intensificou a repressão à dissidência.

Oposição recusa acordo eleitoral de Maduro – Edmundo González Urrutia. (Foto reprodução na Internet)

Deteve quatro activistas e jornalistas e restringiu o acesso dos presidentes de câmara às cidades onde ocorreram manifestações da oposição.

À frente de Maduro por mais de 20 pontos, González afirma que o pacto influencia a campanha, mas promete honrar a escolha dos eleitores.

O pacto procura garantir eleições pacíficas e evitar distúrbios, assegurando o respeito pelos resultados por parte de todas as partes.

Apesar dos desafios, Maduro acredita que pode garantir votos suficientes para vencer, mas está preparado para medidas alternativas caso perca. Ele espera que a oposição conteste os resultados e possivelmente proteste.

O Carter Center começa a observar o processo eleitoral em 29 de junho, uma medida bem-vinda pelos observadores internacionais para maior transparência.

Os analistas do Barclays, Alejandro Arreaza e Jason Keene, observam que isso poderia reduzir os riscos de manipulação, sublinhando o interesse global na democracia da Venezuela.

Esta situação crítica reflecte a luta mais ampla da Venezuela pela democracia no meio do caos político e económico.

A comunidade internacional observa atentamente, reconhecendo a integridade destas eleições como vital tanto para a Venezuela como para a estabilidade regional.

By admin

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *