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Os futuros do petróleo subiram para o seu nível mais alto desde outubro na segunda-feira, estimulados por dados industriais surpreendentes da China e dos EUA.
Este aumento ocorre no momento em que o mercado antecipa a próxima reunião da OPEP+ na quarta-feira.
O West Texas Intermediate (WTI) para maio teve um aumento de 0,65%, atingindo US$ 83,71 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York. O petróleo Brent para junho subiu 0,48%, chegando a US$ 87,42 o barril.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor industrial da China saltou para 50,8 em março, de 49,1 em fevereiro, superando a previsão de 50.
Este aumento indica uma recuperação da actividade económica e da recuperação industrial, com expectativas de um crescimento constante a curto prazo.
O PMI industrial dos EUA também melhorou, marcando o fim de uma contração de um ano e meio, de acordo com o Institute for Supply Management.
Os analistas do Mizuho destacaram as tensões no Médio Oriente, notando um recente ataque israelita em Damasco. Este incidente pode agravar os conflitos, potencialmente perturbando o fornecimento de petróleo.
No entanto, Peter Cardillo, da Spartan Capital, acredita que a próxima reunião da OPEP+ não terá um impacto significativo nos preços do petróleo.
Além disso, o consenso é que a aliança manterá os actuais cortes de produção.
Nos EUA, a procura de energia está a aumentar com a chegada da Primavera, observou Louis Navellier da Navellier & Associates.
No entanto, com as contínuas restrições de oferta, espera-se que os preços do petróleo mantenham a sua trajetória ascendente.
Este cenário dinâmico sublinha a sensibilidade do mercado petrolífero global aos acontecimentos geopolíticos, ao desempenho industrial e às mudanças sazonais.
À medida que o mundo observa as decisões da OPEP+ e navega pelas mudanças na oferta e na procura, a jornada dos preços do petróleo continua a evoluir.