Nivaldo e Gabriel afirmaram que estavam em unidade de saúde quando o crime aconteceu; Rafael segue foragido
Suspeitos de envolvimento no assassinato de Erick Luciano Santos Lopes, 22 anos, tiveram a liberdade provisória concedida pelo juiz Francisco Vieira de Andrade Neto, nesta sexta-feira (3), no entanto, Nivaldo Benjamim de Souza, 55 anos e o filho Gabriel Valdonado de Souza, 25 anos, terá que usar tornozeleira eletrônica por pelo menos 120 dias. Já Rafael Valdonado de Souza, 27 anos, que seria o autor dos disparos, segue foragido.
O crime aconteceu na noite de quarta-feira (1º). Erick, conhecido como “Mega”, foi executado com dois tiros de pistola 9 milímetros na porta de casa nos cruzamentos das ruas Acrópole e São Crispim, no Bairro Danúbio Azul, em Campo Grande. Nivaldo e Gabriel foram presos em uma unidade de saúde logo após o assassinato.
Ambos os suspeitos ficaram em silêncio durante o depoimento na delegacia. Hoje eles passaram por audiência de custódia e tiveram a liberdade provisória concedida pelo juiz, no entanto, devem usar tornozeleira eletrônica e cumprir o recolhimento domiciliar noturno, inclusive nos finais de semana.
Além disso, o magistrado que eles não se aproximam ou mantêm contato com as testemunhas do crime e comparam em justiça todos os meses para comprovar endereço e trabalho. Durante a custódia, Gabriel afirmou que após ser agredido foi para unidade de saúde junto com seu pai recebendo atendimento médico e por isso, não estava presente na hora do crime.
Na decisão, o juiz destacou que não há dúvidas de que o autor dos disparos foi Rafael, que segue foragido. “Desse modo, a reputação é necessária analisar a dinâmica dos fatos e individualizar a autoria dos agentes no decorrer do processo, já que há sérias dúvidas sobre a participação dos custodiados (Nivaldo e Gabriel)”. Pontuou Francisco.
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