A Pernambucanas, uma das redes varejistas mais famosas do Brasil, deixará de vender celulares e smartphones em suas lojas, segundas informações divulgadas na quarta-feira (26) em uma reportagem do NeoFeed. A empresa, também conhecida pela oferta de itens para casa, afirma que o encerramento das vendas de telefones será gradual.

“Esse movimento é parte de uma estratégia contínua e ampla de negócios, que visa a eficiência e investimentos em produtos de maior margem e retorno para a companhia”, segundo a Pernambucanas. A decisão deve impactar cerca de 400 quiosques e espaços dedicados à venda de aparelhos celulares em sua rede, que contam com mais de 500 lojas.

A nova estratégia da rede é divulgada em meio ao cenário atual do mercado de celulares no Brasil. Cerca de 25% dos aparelhos vendidos no país são irregulares, segundo um levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Isso representou um total de aproximadamente 6,2 milhões de unidades em 2023.

Segundo uma consulta, o mercado cinza detinha 8% do total em 2022 — isto é, cerca de 3 milhões de aparelhos contrabandeados. Já em 2023, o número cresceu de forma contínua a todo trimestre até aumentar a quantidade de celulares irregulares vendidos.



Anatel punir





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Cerca de 25% dos celulares vendidos no Brasil





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Celulares irregulares não possuem homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), portanto, não têm garantia de que o aparelho passou pelos testes de segurança necessários e não estão autorizados para venda no país.

Um dos fatores que contribuíram para o crescimento do mercado cinza são os preços mais baixos. Além disso, a maioria desses dispositivos são vendidos em mercados, que são mais difíceis de monitorar. Frente a isso, a Anatel publicou recentemente uma nova medida que visa a penalizar lojas que permitem anúncios de celulares irregulares.

Os smartphones não são os únicos dispositivos que entram de forma irregular com determinada frequência no país. Uma pesquisa realizada pela IDC revelou que, em 2021, o mercado cinza respondeu por quase 60% do comércio de dispositivos vestíveis — como relógios inteligentes, pulseiras fitness e fones de ouvido — no Brasil.

Na ocasião, Renato Murari, analista da IDC Brasil, alertou sobre os riscos que esses produtos oferecem aos usuários. “Principalmente na categoria de fitbands, há muitos produtos falsificados e de qualidade duvidosa, que comprometem a proteção da tecnologia e a segurança das informações dos usuários”.

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