O Congresso do Peru decidiu na quarta-feira restaurar um sistema legislativo bicameral no Senado e na Câmara dos Deputados após trinta anos.
Os legisladores também podem buscar a reeleição imediatamente. Apesar da forte oposição pública em 2018, esta decisão avançou.
A votação terminou com 91 votos a favor, 31 contra e três abstenções, ultrapassando os 87 votos exigidos.
A partir de 2026, os peruanos votarão em até 60 senadores e 130 deputados para um mandato de cinco anos.
As autoridades observaram que todas as mudanças constitucionais precisam de uma maioria no Congresso e de um referendo.
No entanto, uma brecha permite que o Congresso ignore um referendo se concordar em duas sessões com maioria de dois terços cada.
O Presidente não pode vetar esta lei, destacando a sua aprovação em Novembro passado. O presidente do Congresso, Alejandro Soto, chamou isso de “passo histórico”.
A Terceira Vice-Presidente Rosselli Amuruz, inspirada pelo legado do seu pai, promete trabalhar incansavelmente para uma melhor representação.
O referendo de 2018 mostrou que 90% se opunham ao bicameralismo, enquanto 85% eram contra a reeleição imediata dos legisladores.
Peru restaura Congresso bicameral e permite reeleição de legislador
Esta mudança assinala uma grande mudança na governação, com o objetivo de melhorar os mecanismos de controlo e equilíbrio.
A reintrodução de um sistema bicameral e a opção de reeleição podem influenciar o cenário político ao manter no poder políticos experientes.
No entanto, levanta preocupações sobre a concentração do poder político.
Este movimento histórico aponta para um cenário político em evolução no Peru, refletindo no equilíbrio entre processos legislativos e valores democráticos.