Pela primeira vez em anos, o Peru registou uma diminuição na sua área de cultivo de coca, que diminuiu 2,3% em 2023, para um total de 92.784 hectares.
Isto marca uma mudança notável na luta do Peru contra a produção ilegal de drogas, sendo o primeiro declínio em pelo menos sete anos.
Apesar da diminuição, a tendência geral do cultivo mais do que duplicou desde 2015.
O Peru, classificado como o segundo maior produtor de coca atrás da Colômbia, considera esta diminuição um passo positivo no combate às drogas ilegais.
A pandemia de COVID-19, no entanto, prejudicou os esforços de erradicação devido aos confinamentos e à redução da fiscalização.
Em 2020, a erradicação caiu para apenas 6.200 hectares, significativamente menos em comparação com mais de 25.000 hectares em anos anteriores. Essa interrupção levou a um boom no cultivo de coca.
A região VRAEM continua a ser central para o cultivo de coca no Peru, acolhendo quase metade das colheitas do país.
A presença de remanescentes da guerrilha do Sendero Luminoso complica a erradicação devido ao terreno difícil e às atividades insurgentes.
A maior parte da coca do Peru vai para mercados de drogas ilegais, sendo apenas uma pequena porção usada tradicionalmente para mascar ou fazer chá.
Embora se registe uma ligeira redução, o desafio de controlar e diminuir a produção de coca e de cocaína continua a ser substancial.
Isso exige esforços contínuos e crescentes tanto das autoridades nacionais quanto dos parceiros internacionais.
A luta contra o cultivo de coca e a produção de cocaína continua a ser vital para o Peru e para os esforços globais contra as drogas ilegais.
Em conclusão, embora a recente diminuição do cultivo de coca no Peru seja um passo positivo, persistem desafios significativos.