Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, gastou apenas R$ 11,6 milhões (US$ 2,2 milhões) em serviços de gerenciamento de emergências desde 2021, segundo dados publicados pelo jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira.

O valor representa uma fração mínima do orçamento combinado da cidade no período, de quase R$ 27 bilhões (US$ 5,3 bilhões).

Cidades menores como Canoas, que também foi devastada pelas enchentes, gastaram mais que a capital na gestão de emergências.

As despesas destinam-se tanto a ações preventivas como a políticas de ajuda, assistência ou reconstrução destinadas a evitar catástrofes ou a minimizar os seus impactos.

Como O Relatório Brasileiro mostraram no início deste mês, a falta de manutenção dos diques e estações de bombeamento da cidade contribuiu para piorar os impactos das cheias. A infraestrutura foi construída na década de 1970, décadas depois de uma grande enchente em 1941, a pior da história da cidade até ser superada há algumas semanas – apesar dos diques.

Porto Alegre – uma cidade de 1,3 milhão de habitantes – desenvolveu-se em uma planície aluvial, uma área predominantemente plana adjacente a um corpo de água e, portanto, sujeita a inundações. O aeroporto internacional da cidade está fechado desde 3 de maio. A cidade também abriga um Consulado dos EUA, que está fechado até 8 de junho para consultas de rotina.

O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, disse em entrevista na semana passada que está considerando realocar cidades inteiras após as enchentes que devastaram o estado mais ao sul do Brasil.

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