O UBS divulgou recentemente um relatório prevendo uma suspensão dos cortes nas taxas de juros do Brasil, o que poderia impactar profundamente o cenário econômico.

O relatório, divulgado na quarta-feira, 29 de maio, prevê que a taxa Selic do Brasil se estabilizará em 9,75% até o final de 2024.

Atualmente, a taxa de juros no Brasil está em 10,5%. Curiosamente, o UBS não prevê reduções na taxa Selic durante as próximas duas reuniões.

Além disso, após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter diminuído a Selic em 0,25 ponto percentual, ele se absteve de oferecer orientações futuras.

As previsões do UBS se mantêm sobre os cortes nas taxas do Brasil em meio a preocupações com o aumento da inflação. (Foto reprodução na Internet)

Aumento das preocupações com a inflação

O relatório destaca um aumento notável nas expectativas de inflação do Brasil para o ano seguinte.

Curiosamente, o UBS associa isto a uma taxa de inflação nos EUA superior à prevista em Abril.

Consequentemente, este aumento inesperado provocou revisões nas previsões das taxas de juro mundiais.

Portanto, o Brasil poderá encontrar um cenário econômico exigente.

Por que isso importa

As taxas de juros influenciam significativamente os custos dos empréstimos para empresas e consumidores.

Consequentemente, a interrupção das reduções das taxas pode levar a custos elevados de empréstimos e hipotecas. Este desenvolvimento poderá desacelerar o crescimento económico.

Além disso, à medida que a inflação diminui o poder de compra, os bens e serviços tornam-se cada vez mais caros para todos.

Perspectivas Econômicas do México

Além disso, o mesmo relatório do UBS esclarece a trajetória das taxas de juros do México.

Curiosamente, o UBS prevê uma redução de 0,25 pontos percentuais nas taxas de juro do México em Junho, fixando a taxa em 10%.

O banco observa que a economia do México, sem a vitalidade do ano anterior, poderá obrigar o Banxico a reavaliar a sua estratégia monetária.

Impacto da inflação

O UBS sublinha que a trajetória da economia do México depende em grande parte das tendências da inflação, especialmente da inflação subjacente.

Notavelmente, durante a sua última sessão, a autoridade monetária do México optou por suspender as medidas de flexibilização.

Consequentemente, o UBS prevê uma redução gradual das taxas dos actuais 11% para 10% até ao final do ano.

Implicações mais amplas

Tanto o Brasil como o México enfrentam obstáculos económicos moldados pelas pressões inflacionistas globais.

É importante ressaltar que a compreensão destas flutuações ajuda a prever os efeitos potenciais na economia em geral.

Para investidores, empresas e consumidores, compreender esta dinâmica é vital para tomar decisões financeiras informadas.

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