Cidades

Ministério da Saúde e Anvisa repassaram orientação de rastreamento no serviço de hemoterapia em todo país

Por Gabriela Couto | 03/06/2024 12:59

Movimentação interna na sala de coleta do Hemosul de Campo Grande (Foto: Divulgação)

Uma nota técnica publicada nesta semana pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Ministério da Saúde traz novas orientações no rastreamento de voluntários em doar sangue e seus componentes.

Evidências científicas mostram que há risco de transmissão do vírus da dengue por transfusão sanguínea. Estudos comprovaram que se uma pessoa recebe sangue contaminado com o vírus da dengue, a chance de ser infectada e desenvolver a doença após a transfusão é de 38%.

Para evitar que isso aconteça, pessoas que tiveram dengue ou tomaram a vacina, por exemplo, não podem doar sangue por um tempo. Conforme nota técnica, quem teve dengue comum deve aguardar 30 dias após a recuperação completa. Já pessoas que tiveram dengue hemorrágica (dengue grave) deverão aguardar 180 dias após a recuperação completa.

Também ficou estabelecido que pessoas que tiveram contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias deverão aguardar 30 dias após o último contato sexual. Assim como, pessoas que tomarem a vacina contra a dengue deverão aguardar 30 dias após a vacinação.

Alerta – Os serviços de hemoterapia devem ainda orientar os doadores caso estes tenham a doença logo após a doação de sangue.

O doador deve informar ao serviço caso tenha resultado confirmado de dengue ou apresente sintomas como febre ou diarreia até 14 dias após a doação.

A medida é necessária para que os serviços possam resgatar quaisquer hemocomponentes em estoque ou acompanhar os pacientes, receptores da doação.

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