Fahd Jamil tem 82 anos, fez fama como “Rei da Fronteira” e é réu na operação Omertà. (Foto: Reprodução)

Com complicações no quadro de saúde, Fahd Jamil, 82 anos, conhecido como o Rei da Fronteira, voltou a ser internado em São Paulo. Além da operação Omertà, ele é procurado por organização armada criminosa, tráfico de armas de fogo e corrupção. Desta vez, o octagenário está no Hospital Israelita Albert Einstein.

Em outubro do ano passado, a internação foi em outro hospital renomado, o Sírio-Libanês. Antes, em setembro de 2023, Fahd ficou internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital da Unimedem Campo Grande.

Diante de solicitação médica, a 1ª Vara Criminal de Campo Grande autorizou que o réu permaneça 30 dias em São Paulo para tratamento. A decisão informa que ele cumpre as medidas impostas pela Justiça. A cada dez dias serão enviados relatórios médicos, sob pena de decretação de prisão.

Ao ser preso na operação Omertà, quando foi entregue em 19 de abril de 2021, ele já tinha a saúde fragilizada. À época, Fahd apresentava sinais de emagrecimento, perda de memória de fatos recentes e falta de ar. Ele precisou de cuidados especiais, como presença de enfermeira, e chegou a passar por cirurgia de emergência no coração.

O empresário pagou fiança de quase R$ 1 milhão e foi para prisão domiciliar. Primeiro, com tornozeleira eletrônica, mas depois a Justiça suspendeu o monitoramento.

Neste mês de janeiro, na reta final do processo da operação Omertà por organização criminosa, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) reforça o pedido de notificações de Fahd por organização criminosa armada, numa parceria entre o grupo de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, com o grupo de Jamil Name (falecido) e Jamil Name Filho, que tinha base em Campo Grande.

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