A administração Biden retirou recentemente Cuba da lista de países que não cooperam totalmente com os esforços antiterroristas dos EUA.

Isto marca um afastamento significativo da posição da administração anterior.

Em 2021, a administração Trump reafirmou o estatuto de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo, citando laços com as guerrilhas colombianas do ELN.

A administração também citou a recusa de Cuba em extraditar estes guerrilheiros após um atentado bombista em Bogotá.

Apesar disso, Cuba permanece na Lista de Patrocinadores Estatais do Terrorismo (SSOT), aplicando sanções económicas rigorosas e limites de ajuda dos EUA.

Estas sanções prejudicam a economia e as relações internacionais de Cuba.

A designação SSOT surge de alegações de apoio ao terrorismo internacional, de abrigar fugitivos e de apoiar regimes como a Venezuela.

Relações EUA-Cuba: começa um novo capítulo. (Foto reprodução na Internet)

Esta inclusão contínua complica as transações financeiras internacionais, afetando os cubanos tanto na ilha como no estrangeiro.

Aumenta o escrutínio e as dificuldades financeiras dos cubanos em todo o mundo, afectando a ajuda humanitária e as transacções bancárias regulares durante as crises.

O Departamento de Estado detalhou esta mudança política num relatório ao Congresso.

Embora Cuba tenha sido removida, a lista ainda inclui a Coreia do Norte, o Irão, a Síria e a Venezuela como países que não cooperam plenamente com os esforços antiterroristas dos EUA.

Este ajustamento sublinha uma recalibração significativa na política externa e na estratégia de contraterrorismo dos EUA.

A recalibração das relações EUA-Cuba reflecte uma dinâmica política mais ampla.

Relações EUA-Cuba: começa um novo capítulo

Os EUA procuram melhorar as relações com a América Latina e enfrentar as pressões da esquerda do Partido Democrata à medida que as eleições se aproximam.

O governo cubano afirma que o rótulo de patrocinador do terrorismo é infundado e procura a sua remoção para melhorar as relações económicas e diplomáticas.

Afirmam que o bloqueio económico, em curso há seis décadas, deveria acabar para reconhecer a cooperação de Cuba contra o terrorismo global.

A resposta internacional e regional tem sido positiva, encarando isto como um passo no sentido da normalização das relações.

Este desenvolvimento poderá eventualmente levar ao levantamento de outras sanções e a uma reavaliação do estatuto de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo.

Esta evolução poderá reforçar a cooperação bilateral e apoiar a integração de Cuba na economia e na política globais.

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