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A religião desempenha um papel fundamental na formação da política. Candidatos de todas as crenças visitam o Vaticano, mostrando a sua importância.
Depois de ganhar o poder, a visão de Milei sobre o Papa Francisco mudou dramaticamente, destacando a influência do Papa.
Recentemente, o Papa Francisco tem sido central na corrida presidencial do México.
Tanto a direitista Xóchitl Gálvez como a esquerdista Claudia Sheinbaum reuniram-se com ele, sublinhando a posição neutra do Papa.
As suas visitas secretas ao Vaticano intrigaram os meios de comunicação. Gálvez viajou discretamente para Roma e depois regressou ao México, enquanto a equipa de Sheinbaum anunciava a sua visita posteriormente.
Ambos os encontros foram privados, enfatizando o discreto envolvimento do Vaticano na política.
As fotos contrastantes divulgadas pelo Vaticano retratam Gálvez formalmente e Sheinbaum de uma forma mais pessoal.
No México, onde as crenças católicas estão profundamente enraizadas, prever os votos torna-se complexo. A devoção do país, como a de Nossa Senhora de Guadalupe, ultrapassa os limites políticos.
Este entrelaçamento entre religião e política é crucial na América Latina, afetando os resultados eleitorais.
Sheinbaum, apesar das críticas sobre a sua origem judaica, e Gálvez, com a sua profunda fé, procuram alinhar-se com sentimentos religiosos.
No entanto, as suas visitas a Roma marcam um ritual de campanha, despertando o interesse público e a especulação sobre outros candidatos.
A postura secular do México evoluiu, com figuras públicas a expressarem abertamente a sua fé. O atual presidente faz frequentemente referências a figuras religiosas, misturando política com espiritualidade.
Sheinbaum admira a abordagem humanista do Papa Francisco, considerando-a inspiradora. Gálvez também valoriza a sua fé, considerando-a como central para a sua identidade e campanha.
Enquanto o México se prepara para escolher o seu próximo presidente, estas visitas ao Vaticano sublinham o papel complexo da religião nas campanhas políticas.
Ambos os candidatos foram simbolicamente apoiados por uma importante figura religiosa, estabelecendo um precedente na intrincada dança entre fé e política na corrida presidencial do México.