No Brasil, o Nordeste está preparado para recuperar o seu papel económico histórico. De 2026 a 2034, a região deverá crescer 3,4% ao ano.

Isto supera a previsão nacional de 2,5%, impulsionada por R$ 750 bilhões (US$ 150 bilhões) em investimentos focados em energia e infraestrutura.

Historicamente, o Nordeste registou picos económicos, nomeadamente durante o início da década de 2000, com o aumento global dos produtos de base.

Os desafios em 2015 e 2016, no entanto, abrandaram o seu dinamismo, à medida que as taxas de crescimento ficaram abaixo da média nacional.

Renascimento Econômico: Como o Nordeste do Brasil pretende superar o crescimento nacional. (Foto reprodução na Internet)

Em 2020, em meio à pandemia, a economia regional contraiu 4,1%. Agora, um foco renovado no desenvolvimento industrial sinaliza uma recuperação iminente.

Esta área, onde vivem quase 60 milhões de pessoas, tem taxas de pobreza mais elevadas e infra-estruturas subdesenvolvidas em comparação com as regiões mais prósperas do Brasil.

Estes factores têm resultado historicamente em pontuações mais baixas do Índice de Desenvolvimento Humano.

O reintroduzido Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está injetando R$ 700 bilhões (US$ 140 bilhões) para estimular o crescimento por meio de parcerias público-privadas.

Fundos significativos estão a fluir para as energias renováveis, com R$ 21 mil milhões (US$ 4,1 mil milhões) já a impulsionar projetos eólicos e R$ 130 mil milhões (US$ 25 mil milhões) planeados para desenvolvimentos futuros.

O Complexo Eólico Santo Agostinho em operação, no Rio Grande do Norte, que custou R$ 2,3 bilhões (US$ 450 milhões), exemplifica essas iniciativas.

Possui 70 turbinas e marca um passo crucial no desenvolvimento regional sustentável.

Renascimento Econômico: Como o Nordeste do Brasil pretende superar o crescimento nacional

Essa mudança estratégica é vital para seus benefícios econômicos e para promover um futuro sustentável para uma das regiões mais dinâmicas do Brasil.

Além disso, a transformação é significativamente alimentada pelos investimentos chineses, o que posiciona o Nordeste como um centro florescente para a cooperação internacional.

Centro Histórico de Salvador. (Foto reprodução na Internet)

Desde 2005, o Brasil ocupa o quarto lugar mundial na atração de fundos chineses, com US$ 76 bilhões investidos em 95 projetos.

O Nordeste está se recuperando, atraindo 16% desses investimentos. Somente a Bahia garantiu 5,6%, ocupando o quinto lugar entre os estados brasileiros em atrair o interesse chinês.

O consulado da China em Recife desde 2016 destaca os laços crescentes, com grandes projetos como a ponte Salvador-Itaparica e a primeira fábrica latino-americana da BYD na Bahia.

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