Houve aumento em seis setores pesquisados ​​pelo IBGE; Valor ficou 0,25 ponto percentual maior que o de março

Setor de alimentação está entre os maiores índices do IPCA de abril na Capital (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

Setor de saúde, despesas pessoais e alimentação puxaram o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para a casa dos 0,36% no mês de abril. Em março, o valor foi de 11%, aumento de 0,25 pontos percentuais em comparação entre os dois períodos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O levantamento contempla nove grupos de produtos e serviços. Em seis deles houve aumento. Os que registraram maiores impactos no índice do mês foram despesas pessoais, com 97%, seguido de saúde e cuidados pessoais, 0,95%, e alimentação e bebidas, 0,53%.

No primeiro grupo, o destaque foi para a alta no subitem cartório 50,68%. A depilação (2,88%) e o serviço de higiene para animais (2,64%) ficam na sequência. As principais quedas vieram dos subitens de manicure (-1,43%), bicicleta (-1,43%) e cinema, teatro e concertos (-0,58%).

Quanto a saúde, a maior contribuição para o aumento do índice é atribuída aos produtos farmacêuticos (3,43%). A justificativa é o reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. Os maiores altos são de dermatológicos (6,67%), de analgésicos e antitérmicos (4,87%) e de hormonais (4,46%).

Apesar do aumento geral de ,53%, no terceiro grupo: alimentação, a banana d’água, batata inglesa e feijão carioca caíram no preço, -17,60%, -9,46%) e-6,19%, respectivamente. A alimentação fora de casa também manteve alta observada em abril, mas desacelerou de 0,20% para 0,11% em abril. O produto que mais apresentou caiu do índice foi o lanche, caiu de 0,43% para 0,13%.

O setor de transportes também ajudou a puxar o IPCA em abril. Os combustíveis e o consumo de automóveis levam o grupo Transportes ao aumento de 0,32%. Conforme o IBGE, o número foi influenciado pelo item combustíveis, que aumentou 0,57%, e teve influência direta dos subitens gasolina (0,46%) e do etanol (5,8%).

Também trouxeram o grupo para cima dos subitens de automóveis, que subiram 1,03% e ônibus intermunicipais (4,01%).

Consumidora olhando roupa em loja da região central de Campo Grande (Foto: ArquivoMarcos Maluf)
Consumidora olhando roupa em loja da região central de Campo Grande (Foto: ArquivoMarcos Maluf)

Apesar do cenário e da proximidade com as férias do meio do ano, as passagens aéreas tiveram queda de -5,37%. O valor da tarifa tem flutuação superior a outros subitens dentro do índice. Como referência, acumula aumento de 41,53% no ano e queda de 14,96% em 12 meses.

Quedas – Os setores que mais caíram no índice foram o grupo de vestuário, -0,54%. Contribuíram para o resultado do mês os subgrupos roupas (-0,97%) e calçados e acessórios (-0,3%).

Os artigos de residência tiveram variação mensal de 0,39% em abril. Os destaques nas quedas vieram dos subitens ventiladores (-2,92%) e roupa de banho (-2,69%). O grupo Educação teve queda de 0,03%, com influência direta dos subitens livro didático (-1,38%) e de atividades físicas (-0,3%). Conforme o levantamento, o setor de habitação apresentou queda de -0,19%.

Quanto à inflação acumulada no ano, o valor se mantém em alta de 1,77%. Nos últimos 12 meses o quantitativo foi de 3,76%. abaixo dos 4,32% coletados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2023, a variação era de 0,89%. No Brasil, o índice de abril foi de 0,38% e no ano acumula alta de 1,80%.

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