Jaime Verruck, da Semadesc, fez o anúncio sobre empresa do ramo de celulose após assinatura de decreto

Secretário Jaime Verruck durante evento no Bioparque Pantanal (Foto: Marcos Maluf)

Durante a cerimônia de assinatura para execução das obras de acesso à ponte Bioceânica, na manhã desta terça-feira (19), em Campo Grande, o governador Eduardo Riedel (PSDB) emitiu decreto permitindo que empresas possam construir ferrovias no Estado mediante autorização do governo estadual .

A medida pode ser tomada por conta de uma mudança na Constituição Federal em dezembro de 2021, dando autonomia aos Estados em relação ao setor ferroviário.

Com isso, Jaime Verruck, secretário estadual de meio ambiente, desenvolvimento, ciência, tecnologia e inovação, anunciou um projeto a ser protocolado nos próximos dias pela Arauco, indústria do ramo de celulose que a partir de 2025 começa a operar em Inocência com produção de 2,57 milhões de toneladas ao ano.

Para facilitar o escoamento a multinacional que quer construir um trecho de ferrovia de 47 milhas pela Malha Norte, que tem ao todo 1.724 milhas em Mato Grosso do Sul.

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A Ferronorte como também é chamada, passa por aqui e pelo vizinho Mato Grosso. Com um total de 735 quilômetros de extensão, vai de Rondonópolis (MT) até a cidade de Aparecida do Taboado (MS), onde faz conexão com a ponte rodoferroviária e a Malha Paulista, tendo ligação com o Porto de Santos (SP), um dos principais pontos de saída da produção brasileira para o mercado externo.

O governo estadual faz a análise do projeto para o novo trecho e dá a autorização que até então só a União poderia fazer. “É um projeto inovador porque pela primeira vez o Estado tem competência para fazer isso. Um Arauco que vai investir, vai fazer a desapropriação dessas áreas, vai pagar e fazer a construção dessa ferrovia”, detalhou Jaime Verruck.

O secretário já faz cálculos do avanço na logística. “Vamos tirar por dia 150 caminhões de cima de uma rodovia. O Estado fica mais competitivo, vai vender mais celulose. Haverá redução de custos e para cada vagão, dez caminhões serão tirados da rodovia”, explica.

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