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Na terça-feira, o Tesouro Nacional do Brasil anunciou um superávit primário de R$ 11,1 bilhões (US$ 2,14 bilhões) para o governo central do Brasil em abril.
Esse resultado, que engloba Tesouro, Banco Central e Previdência Social, ficou aquém do superávit de R$ 13,35 bilhões (US$ 2,58 bilhões) previsto pelos analistas.
Comparativamente, o superávit foi de R$ 15,6 bilhões (US$ 3,01 bilhões) no mesmo mês do ano passado.
A equipe econômica projeta agora um déficit primário de R$ 14,5 bilhões (US$ 2,80 bilhões) para 2024.
Isto piora em relação ao défice de R$ 9,3 mil milhões (1,79 mil milhões de dólares) projetado em março, mas cabe dentro da margem permitida.
A arrecadação de impostos aumentou 10,6% em abril, somando R$ 14,5 bilhões (US$ 2,80 bilhões) em relação a abril de 2023.
Esse impulso resultou principalmente do aumento dos impostos PIS/Cofins e das contribuições previdenciárias.
Significativamente, o resultado financeiro do mês passado também foi influenciado pelo aumento dos desembolsos para benefícios da Segurança Social.
Até o final de abril, os números acumulados no ano mostravam um superávit acumulado de R$ 30,605 bilhões (US$ 5,91 bilhões).
Isso marcou um declínio em relação aos R$ 46,849 bilhões (US$ 9,05 bilhões) registrados nos primeiros quatro meses de 2023.
Nos últimos 12 meses, o governo central registrou um déficit de R$ 253,4 bilhões (US$ 48,92 bilhões), ajustado pela inflação.
Esse déficit, de 2,23% do PIB, foi significativamente impactado por uma regularização extraordinária de precatórios no final de 2023.