Representantes da indústria automobilística na Alemanha e Hungria manifestaram oposição às taxas impostas pela União Europeia para carros elétricos importados da China, tais que variam entre 17,4% e 38,1%.

Para alguns, as tarifas podem ser uma forma de nivelar as condições de concorrência e proteger os fabricantes de automóveis da Europa forte onda de modelos chineses, que chegam ao mercado a preços competitivos. No entanto, outros acreditam que os tributos podem ser competitivos para a economia interna.

Simon Schutz, da Associação da Indústria Automobilística (VDA) da Alemanha, afirma que as taxas não são a maneira ideal de responder à importação de veículos chineses na União Europeia. “Isso pode desencadear uma guerra comercial, e isso não é do interesse de ninguém, (visto que) em guerras comerciais há somente perdedores”, disse.

Os novos impostos podem afetar vários montadoras europeias — como Volkswagen, BMW —, visto que fabricam grande parte de seus veículos elétricos na China. “Quaisquer tarifas ou políticas podem melhorar o comércio com a China, o que afetaria as variedades desses fabricantes”, comenta James Edmondson, especialista da IDTechEx.



Alemanha





Economia e mercado
13 de junho




BYD segue como l





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A Hungria, que havia firmado aliança com a China, captando 44% de todo o investimento direto estrangeiro chinês na Europa em 2023, discordou das taxas impostas pelo bloco econômico, afirmando que as decisões são uma “brutal força europeia contra os fabricantes chineses de carros elétricos”.

A BYD, uma das montadoras chinesas que também ganharam destaque no Brasil, revelou planos para abrir sua primeira fábrica europeia de veículos elétricos na Hungria, ou que tornaria a primeira chinesa do ramo com uma unidade fabril na Europa. As tarifas, no entanto, não se aplicariam aos carros fabricados no país.

Nos termos atuais da proposta da União Europeia, que garante taxas menos prejudiciais às empresas que beneficiam de menor apoio estatal na China, a BYD será elegível às cargas tributárias mais baixas, de 17,4%. Já a Tesla, rival estadunidense da BYD, pode enfrentar uma taxa de 21% sobre seus modelos fabricados em território chinês.

Caso não haja frutos nas negociações entre a UE e a China, os preços dos veículos elétricos fabricados em território chinês sofrerão um aumento significativo na Europa. Além disso, há preocupações quanto ao impacto das restrições em longo prazo, uma vez que montadoras dependentes do país asiático para diversos componentes, como baterias.

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