A partir de amostras de cabelo ou unha, teste verifica o consumo de substâncias psicoativas

Veículos no anel rodoviário de Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)

Termina na quinta-feira (dia 28) o prazo para que condutores de veículos com CNH (Carteira Nacional de Habitação) das categorias C, D e E renovem o exame toxicológico. O documento é obrigatório para motoristas dessas categorias (caminhões e veículos com mais de oito passageiros), mesmo que não sejam motoristas profissionais.

Conforme a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), a partir de 28 de janeiro, os motoristas flagrados dirigindo veículos das categorias C, D ou E com o exame toxicológico vencido por mais de 30 dias serão multados.

A deliberação de multa para a infração prevista na Lei 14.599/2023 é de R$ 1.467,35 e sete pontos na CNH. Se houver reincidência no período de 12 meses, uma multa sobe para R$ 2.934,70 além da suspensão do direito de dirigir.

A recomendação é que os motoristas procurem um dos 17 laboratórios credenciados no Senatran para o exame, que é feito a partir de amostra de cabelo ou uma. O resultado será lançado no sistema Renach (Registro Nacional de Carteira de Habilitação), para que as autoridades confiram.

O exame toxicológico de janela larga de detecção verifica o consumo, ativo ou não, de substâncias psicoativas com análise retrospectiva mínima de 90 dias.

Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), quase 80% dos acidentes poderiam ser evitados por mudanças de conduta dos motoristas. Nos primeiros meses de 2023, por exemplo, 77% dos acidentes ocorridos têm relação com conduta evitáveis, como ultrapassagens indevidas, velocidade incompatível, ingestão de álcool, falta de atenção e desobediência às leis de trânsito.

Em Mato Grosso do Sul, foram registrados 1.567 acidentes, de janeiro a novembro nas rodovias estaduais, conforme dados da PRF. Naquele período, o número de mortes chegou a 161, ainda sem contar as ocorrências de dezembro. Neste feriado, já durante a operação, são 11 óbitos.

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