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Terra deverá receber jatos de plasma do “cânion de fogo” a partir de hoje

Nesta semana, está previsto que a Terra seja atingida por jatos de plasma solar, originados de um “cânion de fogo” formado na superfície do Sol. Essa situação teve início na segunda-feira (27), quando um filamento magnético do Sol entrou em superioridade, provocando uma ejeção de massa coronal (CME) em direção ao nosso planeta. No mesmo dia, outros dois eventos semelhantes lançaram mais jatos de plasma em direção à Terra.

Jatos de plasma do “cânion de fogo” atingem a Terra nesta semana

Segundo o Spaceweather. comsite especializado em meteorologia espacial, a chegada combinada desses eventos está prevista para acontecer entre quinta-feira (30) e sexta-feira (1º), podendo gerar tempestades geomagnéticas de intensidade moderada (classe G2, em uma escala de G1 a G5). Essa previsão é baseada em modelos fornecidos pela NASA.

Estudo da NASA revela que a Terra está na rota da primeira das três CMEs emitidas por “cânion de fogo” do Sol. Foto: NASA/Reprodução

Para entender melhor, plasma é o quarto estado da matéria, diferente de sólido, líquido e gasoso. É uma forma altamente energética de matéria formada quando átomos ou moléculas de um gás perdem ou ganham elétrons, resultando em partículas carregadas eletricamente, como íons positivos e elétrons livres.

Os jatos de plasma do Sol, também chamados de ventos solares, consistem em fluxos constantes lançados pela estrela para o espaço, transportando partículas carregadas, como prótons e elétrons, além de subpartículas como os neutrinos.

Esses jatos, conhecidos como ejeções de massa coronal (CMEs), podem variar em velocidade. Algumas, ofertas de fendas na coroa solar nos polos do Sol, pode atingir até 800 km/senquanto outros, localizados no mesmo plano do sistema solar que a Terra, fluem de maneira mais suave, mantendo uma velocidade em torno de 400 km/s.

Filamento magnético no Sol cria “cânion de fogo”. Crédito: Alex Young/@thesuntoday via Earthsky.org

Durante os ciclos solares, que ocorrem aproximadamente a cada 11 anos, o campo magnético do Sol passa por uma inversão, resultando na formação de manchas solares que tornam buracos coronais na superfície da estrela. Isso leva à transmissão de rajadas rápidas de vento solar diretamente em direção à Terra.

A NASA classifica essas erupções solares com base em um sistema de letras (A, B, C, M e X) de acordo com a intensidade dos raios-X liberados. As explosões mais intensas, ocorrências como classe X, são raras, ocorrendo em média cerca de 10 vezes por ano e sendo mais comuns durante o período de maior atividade solar.

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