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‘The Funeral’ de Carolina Markowicz definido para residência pop up de 2024 em Bucareste

Autor brasileiro Carolina Markowicz irá para Bucareste para aprimorar seu terceiro longa, “The Funeral”. Em desenvolvimento, o filme foi selecionado para a Pop Up Residency de 2024, juntando Markowicz à multipremiada produtora romena Ada Solomon para uma consultoria de três semanas.

“É realmente um privilégio poder dialogar com uma profissional da indústria como a Ada, produtora que fez alguns filmes que admiro muito. Ousado, original e diferente. Adoro os artistas que ainda ousam arriscar, isso é tão raro hoje em dia. Estou ansioso para ouvi-la interpretar meu filme e estou muito honrado por tê-lo selecionado por ela”, disse Markowicz. Variedade.

A residência faz parte de uma iniciativa de desenvolvimento exclusiva da Projeto Paraíso, que também concedeu a Markowicz uma bolsa Paradiso este ano para participar do TFL ScriptLab para o conceito emergente. É o quinto ano consecutivo que o programa de parceria oferece residência a um cineasta brasileiro.

“O projeto da Carolina tem um potencial artístico incrível e essa imersão será muito importante para trazer visões complementares e enriquecedoras para este filme. Criamos essa parceria Pop Up com o objetivo de oferecer uma mentoria personalizada e de alto nível em um ambiente imersivo, algo que permita ao roteirista ter tempo dedicado e de qualidade para focar no processo de criação e desenvolvimento do roteiro”, disse Josephine Bourgois, Diretor Executivo do Projeto Paradiso.

A paulistana Markowicz chegou ao circuito de festivais para aclamar seus dois primeiros longas, “Carvão” (“Carvão”) e “Pedágio” (“Pedágio”), fazendo uma reverência ao público no Festival de Cinema de Toronto, onde recebeu o prêmio Talento Emergente em 2023. Seu curta-metragem, “The Orphan” (“O Órfão”) de 2018, conquistou o aplauso do Queer Palm em Cannes. entre outros prêmios internacionais.

Solomon trabalhou em mais de 60 filmes, colaborando notavelmente em vários projetos com o favorito do festival, Radu Jude, incluindo seu recente vencedor do Prêmio do Júri de Locarno, “Do Not Expect Too Much from the End of the World”.

“Estou extremamente honrado em receber Carolina Markowicz e mergulhar junto com ela no universo da alta classe brasileira. Acho que o projeto dela, ‘The Funeral’, tem dois elementos-chave para o sucesso: permitir que o público descubra uma comunidade que não é facilmente acessível e explorar um assunto que é altamente universal. Para mim ‘O Funeral’ parece ser uma ‘Sucessão’ brasileira”, retransmitiu Solomon.

A narrativa acompanha uma rica família paulista em luto pelo falecimento de seu patriarca. No funeral, uma filha clandestina de seu caso anterior vem abalar as vidas privilegiadas e de alto status às quais eles se acostumaram, chamando-os a uma inclusão relutante.

“A verdade é que me interesso pelas complexidades das pessoas e acredito que os meus filmes sempre falarão de alguma forma sobre as relações e as sombras inerentes à nossa sociedade. As famílias são um reflexo disso. Eles oferecem a intimidade que nos permite mostrar a luz e o que há de pior em nós. É realmente paradoxal que as famílias sejam uma das instituições mais romantizadas da nossa sociedade”, afirmou Markowicz.

Falando sobre a sua experiência com o Torino Script Lab, ela conta, “o processo até agora tem sido tão rico e inspirador”, antes de acrescentar que, “A fase de desenvolvimento é a fase ideal para entender o que o filme está lhe dizendo, o que ele precisa ser e por si mesmo, entender o que você quer falar, o que fez você se apaixonar por aquela ideia.”

“Para mim, o filme é um organismo vivo que comunica com os seus autores – desde a fase de desenvolvimento até à edição, ou mesmo ao lançamento. Às vezes, eles pedem coisas nas quais você não pensou. Acho que esse processo de audição pode ser muito interessante”, concluiu ela.

Idealizada por Matthieu Darras, ex-programador da Semana da Crítica de Cannes, a Pop Up Film Residency concentra-se em criativos que trabalham em seu segundo ou terceiro longa-metragem. Ao lado de laboratórios, festivais e mercados internacionais, a residência é realizada em mais de 10 países e oferecida a um cineasta brasileiro por meio do Projeto Paradiso.

Os projetos anteriores selecionados para o programa incluem o título em desenvolvimento do diretor Caru Alves de Souza, “Lonely Hearts”, de Daniel Bandeira, “Red Express”, de Esmir Filho, “Undetectable”, de Esmir Filho, e o título de Beatriz Seigner, “While They Sleep”.

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