Em Campo Grande, a maioria das escolas não tem aulas específicas para o novo modelo criado pelo governo federal
Concursos públicos para cargas no Judiciário, educação ou saúde, por exemplo, costumam mobilizar os cursos de Campo Grande para abrir até mais de uma turma para diferentes candidatos. O mesmo não aconteceu com relação ao CNU (Concurso Público Nacional Unificado), o chamado “Enem dos Concursos”, que é uma novidade nesse universo.
A reportagem entrou em contato com várias escolas e apurou que a maioria não chegou a abrir turmas exclusivas para quem estuda para concorrer às 6,5 mil vagas do certame federal. Alguns até anunciaram que abririam e receberam inscrições, como é o caso do Cursinho Morenão, mas desistiram pela baixa procura. Outras poucas, como o Mandetta Easy, conseguiu.
Dirce Gadoardi, da progressiva do Cursinho Morenão, acredita que o edital diferenciado do CNU, com divisão por blocos e opção de várias cargas pelo mesmo candidato, acabou deixando os alunos inseguros em concentrar forças só nele.
“O que ficou mais vantajoso, é entrar em disciplinas gerais como a Língua Portuguesa para concursos e direito e legislação, que temos aqui. O que para mais específico, o aluno pode estudar em casa ou com professor participar”, disse.
Já no Mandetta, a turma foi aberta apenas para quem está inscrito no bloco oito do CNU, há apenas dois meses antes da data da prova – que será neste domingo (5).
“Por conta” – O analista de Tecnologia da Informação, Marcus Matos, 44 anos, mora em Campo Grande e estuda em casa há cerca de um ano para concurso público. A ajuda vem de uma plataforma on-line que disponibiliza apostilas específicas e videoaulas para as oportunidades que vão surgindo nas esferas federal, estadual e municipal. Ele dedica pelo menos três horas diariamente.
O alvo dele são vagas no judiciário e na administração federal. O “Enem dos Concursos” entrou no radar logo que o edital foi lançado, no ano passado.
Para Marcus, se preparar para o certo é exigir pelas especificidades do edital, ao mesmo tempo que pode ser mais fácil para quem já estuda para outros concursos públicos.
“Muita coisa do que vai cair no CNU tem aderência com o que eu já tenho treinado. O essencial de muitas disciplinas é o mesmo. Acaba sendo complementar porque tem uma transversalidade”, fala.
O analista está de olho nas cargas do bloco quatro. Nesta reta final, ele está revisando principalmente administração financeira e orçamentária, normas de segurança do trabalho e atualidades.
Brunno de Melo Nunes, 29 anos, também prefere estudar sem ter que sair de casa. Trabalha como consultor de processos hospitalares na Capital e divide o tempo fora do expediente com os estudos. Estuda durante o horário de almoço e após o trabalho, o que dá em torno de sete horas de dedicação. Aos finais de semana e feriados, o tempo chega às 8h.
A meta do consultor é a carga de especialista em políticas públicas e gestão governamental. Diz que está voltando ao “mundo dos concursos agora, mas que está bem dedicado”.
Mesmo o CNU sendo diferente dos concursos tradicionais, não considera que a prova será um treino. “Não gosto de usar concursos para teste. Sempre opte por me dedicar para a aprovação”, finaliza.
Em MS – Cerca de 34 mil candidatos estão inscritos para fazer a prova somente em Mato Grosso do Sul.
Existem aplicações em quatro cidades: Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas.
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